quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cabeleira Grega

Talvez nada no mundo da moda tenha mudado com tanta freqüência através dos séculos quanto o estilo dos cabelos.
Desde a antigüidade, tanto homens quanto mulheres, têm demonstrado grande preocupação com a saúde e beleza dos cabelos.
O cuidado com os cabelos é um traço característico do povo do Antigo Egito. O arsenal empregado nesses cuidados (escovas, tesouras, loções de tratamento, etc.) era guardado em caixas especiais, luxuosamente decoradas. Embora a partir de 3.000 a.C., as cabeças raspadas e lisas e os corpos sem pêlos tenham passado a ser sinais de nobreza no Egito, a moda exigia que homens e mulheres usassem perucas de cabelo humano ou de lã de carneiro. As barbas postiças eram populares entre os homens. A tintura azul-escuro era usada para conseguir a cor preta (predileta) das perucas e barbas e a henna, um pó feito das folhas da alfena egípcia, dava um tom vermelho-alaranjado aos cabelos e unhas. Os estilos mais populares de cabelo eram os cortes retos, cujo comprimento variava desde a altura do queixo até abaixo dos ombros, sendo usados geralmente com franja.
Os salões de barbeiro surgiram na Grécia Antiga. Conversas sobre política, esportes e eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos, manicure, pedicure e recebiam massagens. Os cabelos eram principalmente espessos e escuros e eram usados longos e ondulados. É nos afrescos de Creta que o rabo-de-cavalo usado pelas mulheres aparece pela primeira vez. Os preparados cosméticos, óleos, pomadas, graxas e loções eram usados para dar brilho e um perfume agradável aos cabelos. Os cabelos loiros eram raros e admirados pelos gregos e ambos os sexos tentavam descolorir seus cabelos com infusões de flores amarelas. As barbas, verdadeiras e falsas, continuaram populares até o reinado de Alexandre o Grande.
Na Roma Antiga, as barbearias continuaram sendo instituições sociais, tendo um grande número de barbeiros que prestavam seus serviços nos mercados e casas de banho públicas. Os cidadãos prósperos ofereciam aos seus convidados os serviços dos seus barbeiros particulares. Os cabelos e a barba eram ondulados com ferro quente. Muitas poções eram usadas para prevenir a queda dos cabelos e o seu embranquecimento. O estilo de cabelo mais popular entre os homens era curto, escovado para a frente e com ondas. As mulheres usavam o cabelo ondulado, repartido no centro e caindo sobre as orelhas.
Contudo, foi no século XX que a moda dos cabelos aliou-se à tecnologia .
A pesquisa científica sobre cabelos começou quando a higiene pessoal se tornou um meio de prevenir o acúmulo de piolhos e sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas, pós, perfumes e poções que vinham sendo usados pelo homem.
No início do século apareceram os salões de beleza para mulheres, os quais não serviam apenas para cuidar dos cabelos, mas eram um ponto de encontro como as barbearias na Grécia Antiga.

Com o advento da eletricidade, em 1906, Charles Nestle (Londres), inventou a máquina de fazer ondas permanentes nos cabelos. Mesmo levando aproximadamente 10 horas para concluir o processo de ondulação permanente dos cabelos, poupou as mulheres de incontáveis horas usando o ferro quente para fazer ondas.
No ano seguinte, um estudante de química francês, Eugene Schuller, fundou a empresa L'Oreal, criando uma tintura para cobrir os cabelos grisalhos com cores naturais e usando um processo permanente.
Depois do fim da I Guerra Mundial, o corte de cabelo "Joãozinho" para as mulheres (cabelos bem curtos como os de homem) foi considerado escandaloso, mas ganhou popularidade devido à sua praticidade.
O advento do cinema na década de 20 trouxe novos padrões de moda para os cabelos. As mulheres de todo o mundo rapidamente adotaram os estilos e cores das atrizes de Hollywood.
A moda masculina de cabelos não mudou radicalmente na primeira metade do século XX, prevalecendo o "look clean" que tinha a influência militar das duas guerras mundiais.
Elvis Presley ajudou a mudar isso com as suas costeletas compridas e o topete brilhante. Mas, foram os Beatles que, pela primeira vez em muitas décadas, tornaram novamente populares os cabelos mais compridos para homens.
Na década de 60 também houve mudanças no estilo dos cabelos das mulheres, com o retorno dos cabelos lisos e de corte simétrico, criado pelo cabeleireiro inglês Vidal Sassoon.
A partir da década de 70, houve ampla aceitação de estilos variados tanto para homens quanto para mulheres, desde os cabelos soltos e naturais até o estilo "punk".
Seja por superstição, por costume, ou por vaidade, a verdade é que o ser humano sempre dispensou, e continua dispensando, grande atenção a essa parte do corpo. Hoje, porém, nós, homens e mulheres, podemos contar com um imenso arsenal para nos ajudar nessa tarefa.
Compridos ou curtos, lisos, crespos ou ondulados, qualquer que seja a cor ou o seu estilo de cabelos, o importante é manter a saúde deles, a saúde da nossa pele.
Talvez nada no mundo da moda tenha mudado com tanta freqüência através dos séculos quanto o estilo dos cabelos.
Desde a antigüidade, tanto homens quanto mulheres, têm demonstrado grande preocupação com a saúde e beleza dos cabelos.
O cuidado com os cabelos é um traço característico do povo do Antigo Egito. O arsenal empregado nesses cuidados (escovas, tesouras, loções de tratamento, etc.) era guardado em caixas especiais, luxuosamente decoradas. Embora a partir de 3.000 a.C., as cabeças raspadas e lisas e os corpos sem pêlos tenham passado a ser sinais de nobreza no Egito, a moda exigia que homens e mulheres usassem perucas de cabelo humano ou de lã de carneiro. As barbas postiças eram populares entre os homens. A tintura azul-escuro era usada para conseguir a cor preta (predileta) das perucas e barbas e a henna, um pó feito das folhas da alfena egípcia, dava um tom vermelho-alaranjado aos cabelos e unhas. Os estilos mais populares de cabelo eram os cortes retos, cujo comprimento variava desde a altura do queixo até abaixo dos ombros, sendo usados geralmente com franja.
Os salões de barbeiro surgiram na Grécia Antiga. Conversas sobre política, esportes e eventos sociais eram mantidas por filósofos, escritores, poetas e políticos, enquanto estes eram barbeados, faziam ondas nos cabelos, manicure, pedicure e recebiam massagens. Os cabelos eram principalmente espessos e escuros e eram usados longos e ondulados. É nos afrescos de Creta que o rabo-de-cavalo usado pelas mulheres aparece pela primeira vez. Os preparados cosméticos, óleos, pomadas, graxas e loções eram usados para dar brilho e um perfume agradável aos cabelos. Os cabelos loiros eram raros e admirados pelos gregos e ambos os sexos tentavam descolorir seus cabelos com infusões de flores amarelas. As barbas, verdadeiras e falsas, continuaram populares até o reinado de Alexandre o Grande.
Na Roma Antiga, as barbearias continuaram sendo instituições sociais, tendo um grande número de barbeiros que prestavam seus serviços nos mercados e casas de banho públicas. Os cidadãos prósperos ofereciam aos seus convidados os serviços dos seus barbeiros particulares. Os cabelos e a barba eram ondulados com ferro quente. Muitas poções eram usadas para prevenir a queda dos cabelos e o seu embranquecimento. O estilo de cabelo mais popular entre os homens era curto, escovado para a frente e com ondas. As mulheres usavam o cabelo ondulado, repartido no centro e caindo sobre as orelhas.
Contudo, foi no século XX que a moda dos cabelos aliou-se à tecnologia .
A pesquisa científica sobre cabelos começou quando a higiene pessoal se tornou um meio de prevenir o acúmulo de piolhos e sujeira, que ficavam escondidos sob as perucas, pós, perfumes e poções que vinham sendo usados pelo homem.
No início do século apareceram os salões de beleza para mulheres, os quais não serviam apenas para cuidar dos cabelos, mas eram um ponto de encontro como as barbearias na Grécia Antiga.

Com o advento da eletricidade, em 1906, Charles Nestle (Londres), inventou a máquina de fazer ondas permanentes nos cabelos. Mesmo levando aproximadamente 10 horas para concluir o processo de ondulação permanente dos cabelos, poupou as mulheres de incontáveis horas usando o ferro quente para fazer ondas.
No ano seguinte, um estudante de química francês, Eugene Schuller, fundou a empresa L'Oreal, criando uma tintura para cobrir os cabelos grisalhos com cores naturais e usando um processo permanente.
Depois do fim da I Guerra Mundial, o corte de cabelo "Joãozinho" para as mulheres (cabelos bem curtos como os de homem) foi considerado escandaloso, mas ganhou popularidade devido à sua praticidade.
O advento do cinema na década de 20 trouxe novos padrões de moda para os cabelos. As mulheres de todo o mundo rapidamente adotaram os estilos e cores das atrizes de Hollywood.
A moda masculina de cabelos não mudou radicalmente na primeira metade do século XX, prevalecendo o "look clean" que tinha a influência militar das duas guerras mundiais.
Elvis Presley ajudou a mudar isso com as suas costeletas compridas e o topete brilhante. Mas, foram os Beatles que, pela primeira vez em muitas décadas, tornaram novamente populares os cabelos mais compridos para homens.
Na década de 60 também houve mudanças no estilo dos cabelos das mulheres, com o retorno dos cabelos lisos e de corte simétrico, criado pelo cabeleireiro inglês Vidal Sassoon.
A partir da década de 70, houve ampla aceitação de estilos variados tanto para homens quanto para mulheres, desde os cabelos soltos e naturais até o estilo "punk".
Seja por superstição, por costume, ou por vaidade, a verdade é que o ser humano sempre dispensou, e continua dispensando, grande atenção a essa parte do corpo. Hoje, porém, nós, homens e mulheres, podemos contar com um imenso arsenal para nos ajudar nessa tarefa.
Compridos ou curtos, lisos, crespos ou ondulados, qualquer que seja a cor ou o seu estilo de cabelos, o importante é manter a saúde deles, a saúde da nossa pele.

http://modagrega.blogspot.com/

Mais sobre a moda Grega

A Grécia está situada na Península Balcânica, de litoral muito recortado, com inúmeras ilhas e de clima quente. No período de apogeu de sua cultura, teve como centro de sua organização política as Cidades-Estado, a crença politeísta (Culta a vários Deuses) e um apurado padrão estético, que não só influenciou a seu tempo como até hoje o faz em grande parte do mundo ocidental.

Falar da cultura grega, cuja maior prosperidade se deu entre os séculos VII e I a.C., é falar de filosofia, de arte, de democracia, de conhecimento e de tantas outras referências de cunho positivo.

A indumentária grega foi muito peculiar e o que mais podemos notar como característica são os drapeados, muito elaborados e marcantes. Os gregos preocupavam-se mais com os valores estéticos de suas roupas do que com o caráter de erotismo. Um retângulo de tecido era suficiente para criar a peça mais característica de sua indumentária: o quíton.

Homens e mulheres usavam-no, sendo os dos homens longos, para momentos mais cerimoniosos, ou curtos para o dia-a-dia; e o feminino era sempre longo. O quíton, ou melhor, esse retângulo de tecido, tratava-se da túnica dos gregos, colocada no corpo presa sobre os ombros e embaixo dos braços, sendo uma das laterais fechada e a outra aberta. Prendia-se sobre os ombros com broches ou alfinetes e, na cintura, amarrado por um cinto ou mesmo um cordão.

A palavra quíton que dizer “túnica de linho”, sendo de fato o tecido mais usado para a sua elaboração; porém, a lã também servia como base têxtil da peça.

Com relação aos trajes complementares, os gregos usavam mantos. Os masculinos eram dois; a clâmide, mais curta, feita de lã grossa e considerada a capa militar, ao passo que o himation era uma roupa civil, mais ampla e especialmente usada em dias mais frios.

O manto feminino, por sua vez, denominado de peplo, era bem mais longo, chegando até os pés.

Com o passar do tempo, a indumentária grega foi se tornando luxuosa e ostensiva, chegando mesmo a excessos, que não foi a característica de suas roupas no período de maior prosperidade de sua cultura.

Culinaria Grega

Como parte de sua alimentação, os gregos costumavam consumir cereais como o trigo, o centeio, a cevada ou ainda a aveia. Cultivavam e comiam regularmente azeitonas (e o azeite de oliva), uvas e figos. Criavam bodes, ovelhas e cabritos dos quais extraíam a carne, o leite e as peles (além dos chifres, usados para confeccionar vários acessórios). O leite de ovinos e caprinos permitia aos gregos a produção de queijos variados e de grande qualidade. Nas cidades localizadas em regiões costeiras tinham ainda a possibilidade de usar e abusar do consumo de peixes e frutos do mar, muito comuns na mesa dos gregos. O consumo de carnes era mais comum em festividades religiosas ou em ocasiões especiais como celebrações de casamentos ou nascimento de filhos.

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Roupas e Vestes Gregas

Há um engano popular de que as vestes gregas fossem brancas, talvez porque as estátuas eram de mármore ou bronze ou outro material monocromático, e mesmo as policromáticas perderam a cor com o tempo em que foram descobertas.

Durante o período arcaico, as roupas eram normalmente brancas, pessoas comuns eram proibidas de usar chitons e himations vermelhos em teatros ou lugares públicos (talvez por isso alguns historiadores acreditem que as pessoas ricas usavam túnicas coloridas, os pobres as usavam brancas), mas a partir do século V AEC as roupas eram decoradas com uma larga variedade de cores.

Homero nos fala de roupas extravagantes tecidas com fios prateados ou dourados.

Bordas mais complexas ilustravam temas desde animais, pássaros e peixes, a cenas complexas de batalhas. Os fios coloridos desses bordados pareciam ser ilimitados. Heródoto menciona amarelo, violeta, indigo, vermelho e roxo em um único traje.
O vestuário era parte integrante do ideal de beleza para qualquer grego. Assim, as roupas gregas eram sobretudo de lã tecida muito finamente, factor que as tornava mais delicadas do que as actuais roupas de lã. Eram também utilizados trajes mais leves de linho tecido. As classes mais abastadas conchacompravam seda ao oriente e na época helenística plantaram-se amoreiras na ilha de Cós, o que deu origem a uma indústria nacional de seda. As cores garridas eram Text Box: Época Helenística Período entre a morte de Alexandre O Grande a 30 a.C. Da palavra “heleno” que significa “grego”.muito populares, especialmente entre as mulheres. Obtinha-se a púrpura dos caramujos e o tom violeta da larva de um insecto chamado “larva de quermes”. Das plantas obtinham-se outras matérias corantes. Os mais pobres, provavelmente usavam roupas não tingidas.

O formato das roupas era idêntico para homens e mulheres tendo-se mantido inalterado durante séculos. A roupagem básica era uma túnica direita, presa ao ombro com alfinetes ou broches – Chiton – e uma capa, presa no cimo a esvoaçar. A roupa interior tal como a exterior caía solta em torno do corpo. As crianças usavam roupas semelhantes às dos pais mas as túnicas eram bastante mais curtas a fim de poderem correr com facilidade. Adultos e crianças andavam descalços em casa e quando saíam usavam sandálias de cabedal com muitas tiras.
O tipo de roupa usada na Grécia antiga era fluído e quase nunca eram as peças do vestuário costuradas. Os tecidos utilizados foram principalmente linho ou lã. Houve alguns típicos vestuário que pertenceram à antiga moda grega. As mulheres também usavam um véu com sua roupa sempre que saiam de casa. De fato, a moda grega antiga era bastante moderna, na sua perspectiva, tanto quanto os homens estavam em causa, na medida em que a nudez masculina não foi realmente um grande negócio na Grécia antiga

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Principais cidades de Creta
Agios Nilólaos, centro turístico, com um canal que une o porto com o Lago Voulismeni que está rodeado de cafés e tabernas muito animadas. Também conta com um interessante Museu Arqueológico.
Canea tem uma interessante parte antiga nos arredores do porto, enquanto que Cnosos, berço da civilização minoica, é um importante centro arqueológico. A lenda nos conta que neste lugar o rei Minos mandou construir o labirinto no que encerrou ao Minotauro. Só Teseu e o engenho de Ariadna conseguiram acabar com o monstro e liberar às donzelas cretenses da horrível morte à que estavam predestinadas. O Palácio, a melhor mostra da arte minoico, é digno de percorrer-se com tranqüilidade. Destacam no exterior os três poços para oferendas, o corredor das procissões, o teatro, o bairro dos servemtes com diferentes oficinas entre os que distingue-se o armazém das grandes ânforas e o passeio real. No interior podem-se visitar a sala do trono, o mégaron do rei com o trono e o símbolo do machado de duplo fio e o mégaron da rainha com um banho anexo.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/grecia/locais-turisticos-da-grecia-4.php
Festos destacou-se como cidade durante a idade do Bronze. Tem como máximos atrativos as casas helenísticas e o Palácio.
Gortina conta com umas excavações dignas de ser visitadas entre as quais se destacam a Basílica de Agios Titos e o Odeon, baixo cujo pótico estão gravadas as leis de Gortina do século V a.C.
Iraklion é a capital de Creta. A cidade está rodeada pôr muralhas fortificadas levantadas pelos venezianos entre os séculos XIV e XVII. No centro de Iraklion se encontra a Platía El. Venizelou com a fonte Morosine e a Igreja de Agios Markos. A Odós 25 Avgoustou é a rua que une a praça com o porto veneziano. Tem como edifício representativo o mercado veneziano de 1626, o Palácio Dimarhía, antiga armaria e a Igreja de Agios Titos de culto ortodoxo. O porto veneziano está repleto de encanto com o castelo dominando o entorno. Irákliom conta com dois museus de importância, o Museu Histórico no que se percorre a história da ilha e, sobre tudo, o Museu Arqueológico no que se acolhem os restos arqueológicos descobertos na ilha com peças tão importantes como cerâmica do estilo Vassiliki, vasos para libações, cerâmica do estilo Camres, a estatueta da deusa das serpentes, um ryton de cabeça de toro, selos do período neopalacial, o vaso de Katsambá, o único elmo encontrado em Creta, o rhyton dos segadores e o sarcófago de Hagia Tríada, entre outras muitas.
Janiá, a cidade senhorial que goza de um porto importante, está construída na antiga localização de Kidonía. Se destacam o antigo bairro veneziano onde subsistem as fortificações, bastiões, fossas e as ruínas dos muros que rodeiam a cidade, o cais veneziano, as Igrejas de São Francisco, que alberga o Museu Arqueológico Ayios Rokos e Sotiros.
Outros lugares de interesse são Malia com um Palácio e uma Necrópolis e Réthimno com uma preçosa cidade antiga.
AS ILHAS DO DODECANESO
Ilha de Rodas
Rodas é a ilha das rochas. Uma paisagem realmente formosa com instalações preparadas para acolher aos visitantes. A grande riqueza histórica e artística fazem desta ilha um dos pontos paradisíacos de Grécia. É conhecida como a ilha de Helios. Píndaro cita em uma de suas Odas que nasceu do amor de Helios e a ninfa Roda. Na antigüidade se denominada Ezrea, Ofiusa e Telijinis. Foi habitada por primeira vez no Neolítico. Uma etapa importante na história da ilha, que influiu também na sorte do resto das ilhas do Dodecaneso, é a fundação no ano 700 a.C. da Hexápolis doria, junto com Knido, Halicarnaso e Kos. Seu esplendor econômico e cultural continuou até o século III a. C., quando domina o espaço do Egeu. Em 1309 a ilha passa às mãos dos Cavaleiros de São João, então se constrói a imponente cidade medieval e o Castelo com o Palácio dos Grandes Mestres.
A capital da ilha, do mesmo nome, divide-se em duas partes: a cidade amuralhada e a moderna que se construiu a partir de 1912. Esta ilha é famosa também por haver contado com uma das sete maravilhas do mundo, o Colosso de Rodas, a lendária estátua de Helios que foi realizada em bronze por Cares de Lindo no 290 a.C. média 32 metros de altura e um tremor conseguiu destruí-la no ano 223 a.C. aproximadamente.
A cidade amuralhada tem como máximos atrativos o Collachium, bairro da zona setentrional que conta com edifícios como o Palácio do grande Maestre, edifício fortificado do século XIV e a Catedral. Também encontra-se no Collachium, o Museu de Rodas, situado no Hospital dos Cavaleiros. Na parte meridional está a cidade turca com casas otomanas, banhos típicos e várias mesquitas, realmente encantadora. Também é interessante a Castelania com edifícios de diferentes estilos como a Mesquita Kadrevam Dzamí rodeada de casas turcas, o Palácio da Castelania de 1503 e o Palácio do Almirantado do século XV. Não se pode deixar esta parte de Rodas sem percorrer o circuito das muralhas.
A cidade moderna tem como centro o Mandraki, o porto antigo com o cais de São Nicolás e seus moinhos típicos. São centros da cidade a Praça da Liberdade com o mercado novo e a Praça do Reis Jorge II na que se levantam a Normarkhia de Di Fausto, a Dimarkhia de estilo fascista e o Teatro Nacional. Também destaca nesta zona a Mesquita de Murad Reis.
Karpazos
É a segunda ilha do Dodecaneso em extensão e encontra-se entre Rodas e Creta. Seu relevo é montanhoso, com o pico mais alto, Kalí Limni de 1214 metros. Antes estava unida a ilhota Sariá, situada a norte. Em esta ilhota se conservam em Palatia, os restos da antiga cidade de Nísiros. O porto principal e a capital da ilha é Pigadia ou Kárpazos. Em direção sudeste está Menetés com uma história que se remonta a épocas medievais e Arkasa, onde se salvaram os restos de uma basílica cristã do século V-VI. Viajando para o nordeste está Pilés, e depois o povoado de montanha Ozos, com um museu de arte popular, e Volada, muito pitoresca com casas que conservam a decoração interior até nossos dias. O segundo porto da ilha, Diafani, encontra-se mais ao norte. O povoado mais importante da ilha é Olimbos, edificado nas saias de um monte dominando na distância o mar Egeu. Data dos séculos XIV-XV e parece ser que era uma fortaleza, com a idéia de que protege aos habitantes contra os piratas. Na parte mais alta do povoado se destaca uma torre. O mais bonito da localidade é a hharmonia de combinar os edifícios arquitetônicos locais característicos tanto em seu interior como no exterior com a evolução dos tempos. Seus habitantes sabem conservar as tradições, inclusive fazem uso do dialeto local, que contem muitos elementos dorios. Kárpazos possui numerosas praias de grande formosura. Ao sul e ao oeste estão Finiki e Anfiarti, ao sudeste Makríyialos. Mais ao norte, na costa oeste, encontra-se Ayia Irini e na costa leste Ayios Nikólaos.
Kos
É a terceira ilha do Dodecaneso em tamanho. É o berço do pai da medicina, Hipócrates. Embora em geral o território é plano, os montes Díkeos e Símbatros interrompem de pronto. Seu entorno natural é muito belo, fértil e de grande verdor. Numerosos cursos de água correm pela seu solo e as praias são formosas. A ilha goza de um clima extraordinário. Kos tem-se convertido na atualidade num centro cosmopolita, que oferece além de natureza, antigüidades muito interessantes. Esteve habitada desde a pré-história, conheceu momentos de prosperidade e momentos difíceis. A capital da ilha, Kos de nome, está edificada num espaço verde de grande beleza. Tem como atrativos a Praça do Plátano, o Castelo dos Cavaleiros, as escavações do bairro do porto, o Museu Arqueológico e a Casa Romana. As palmeiras adornam as ruas traçadas cuidadosamente. Kos é o centro da vida da ilha, onde estão os hotéis, restaurantes e centros de diversão.
A 4 quilômetros de distância da capital está Asclepion, em meio de uma região coberta de plantações que da ao mar. A ilha está repleta de vilas belíssimas, umas com vistas ao mar, outras entre campos,. Entre elas se destaca Asfendiú no monte Díkeos, com casinhas brancas e pátios transbordantes de flores e igrejas bizantinas, Tingaki, cidade costeira que da à ilhota Psérimo, enquanto que num verdíssimo campo encontra-se Pilí com as ruínas de um castelo bizantino dentro do que se conserva a igreja da Hipapandí. Andimajia, está edificada em uma meseta, nela está o aeroporto da ilha, seu porto Mastijari é o segundo porto da ilha. Próxima dali num castelo veneziano se conservam duas igrejas bizantinas. Marmari é uma pitoresca vila pesqueira. Kardámena é um centro turístico e de férias moderno, embora conserva uma igreja bizantina e restos de um teatro helenístico. No extremo sudoeste da ilha encontra-se Kamari com seu porto encantador. As ruínas de Astipálea, antiga capital da ilha, estão em Patalia. Na grota Aspri Petra se descobriu achados da época neolítica. Há todo um percurso turístico que estende-se desde a praia de Lambis até Ayios Fokásh e Zermes.
Simi
Esta ilha, muito pequena, está situada ao noroeste de Rodas, está coberta de pinos e árvores frutíferas. A cidade principal, Simi, tem aspecto italiano e seu máximo atrativo é o mosteiro de São Miguel Panormitis. As melhores praias estão em Yalos.
Kalymnos
É conhecida pela principal atividade que realizam seus habitantes, a coleta de esponjas. No momento de partida dos coletores, celebra-se uma animada festa que melhora no dia que voltam, o 27 de julho. Não deixe de visitar a grota de Cefala.
Patmos
Esta ilha esta formada por três pequenas ilhas unidos por istmos de recente construção. Destacam o mosteiro de Agios Ioanis Theologos, o Tesouro com estupendos ícones bizantinos e o mosteiro do Apocalipses.
Kastellorizo
Situada frente a de Turquia, Kastellorizo foi evacuada durante a Segunda Guerra Mundial e seus povoadores não voltaram até 1948. Destacam o Museu de Artesanato e a Gruta Azul de Parasta.
Khasos
Tem como máximo atrativo a cidade de Fri pela decoração de suas casas de pedra e a Gruta de Sellai por suas estalactites de cores.
Nísiros
Conta com três vulcões e duas crateras extintas. Também é interessante o Castelo dos Cavaleiros situado em Mandraki.
AS ILHAS DO NORDESTE DO MAR EGEU
Samos
Muito próxima a Turquia conserva uma grande influência otomana. São muito conhecidos o passeio marítimo e o Museu Arqueológico da principal cidade, Samos, o mais sobressalente de toda a ilha é o vinho doce da terra produzido no mosteiro de Karlovasi.
Chíos
Esta ilha é o berço de Homero. Sua capital, Chíos, está impregnada de diferentes culturas, bizantina, genovesa e anatolia enquanto que Vronados destaca por suas continuas referencias mitológicas e seus moinhos de vento. São interessantes também os mosteiros de Agios Minas e Nea Moni e as reconstruções de casas medievais levada a cabo em Mesta.
Mithima
É famosa, sobre tudo, por suas praias embora também podem-se visitar vilas repletas de encanto como Petras e um castelo genoves.
Lesbos
A terra da poetisa Safo e do poeta Alceo recebe todos os anos o magnífico ambiente cultural que viveu na antigüidade durante o Festival Prosa e Arte que celebra-se no mês de maio. Sua reputação vem dada pela transcendência de seus filósofos, músicos e poetas. A capital de Lesbos é Mitilini onde destacam o Kastro genoves e o Museu Arqueológico. Em Varia pode-se admirar a obra naif de Theofilos. Varos está a 1 quilômetros do aeródromo e para o sul Kalitea e Nea Koutali, aldeias de pescadores de esponjas, Psilu, Agios Dimitros, Livadochori, Kondopuori, Rosopouri. De especial interesse é Poliochni, destruído por um tremor, um dos povoados gregos mais antigos da época de Troya e Micenas. Entre os lugares de maior interesse arqueológico destaca Hefestia, perto de Kondopouli, neste lugar tem-se descoberto uma necrópoles com túmulos da época clássica, romana e bizantina. O material resgatado está no museu de Mirina.
Samotracia
Conhecida mundialmente graças à Vitória de Samotracia que atualmente pode-se admirar no Museu do Louvre em Paris, esta ilha de 184 quilômetros quadrados, tem como máximo atrativo o Santuário dos Grandes Deuses e o Museu.
Thasos
É uma pequena ilha, montanhosa, semeada de amendoeiras, oliveiras e pinos. Ha sido considerada como uma estupenda reserva de riquezas naturais. Herodoto afirmava a existência inclusive de ouro em seu solo, mas disso nada queda hoje. Sua capital Limenas conserva uma Acrópoles, um teatro e várias fortificações. A costa este goza de maravilhosas praias: Chissi Ammoudia até chegar a Chrisi Akti. Se o que deseja é admirar a tradicional arquitetura grega, os povoados do lado oeste Panagia e Potami, oferecem essa possibilidade.
Icaria
Nesta ilha tentou Ícaro seu vôo ao sol e às águas que a rodeiam caíram suas asas derretidas pelo astro rei. É uma ilha particularmente selvagem e rochosa. Pode-se visitar a Acrópolis de Katafigiom e uns excelentes banhos de lodo, próximos a Agios Kiricos. As ruínas do Templo de Artemisa Tauropola, também são interessantes.
AS ILHAS JÓNICAS
Corfú
Esta ilha tem sido a ponte entre Grécia e Itália. Conta com paisagens maravilhosos e praias de sonho. A capital, também Corfú, é uma mistura continua de ruas medievais estreitas, casas venezianas, edifícios de influência inglesa e francesa e igrejas bizantinas. Como principais atrativos encontra-se a Cidadela Veneziana conhecida como o bairro Campiello com a Praça Kremasti como centro da vida, o Museu de Arte Bizantino, a Spianada, a Praça Maior de Corfú que tem inclusive um campo de criket ao norte da mesma, o Palácio Real sede do Museu de Arte Asiático no que pode-se ver uma impressionante coleção de obras de arte chinesas e japonesas, o Museu Arqueológico com o Leão de Menecrates como peça principal e a Igreja de Agios Spyridonos desde onde parte quatro vezes ao ano a famosa procissão de São Spyridonos, no Sábado Santo, Domingo de Ramos, 11 de agosto e o primeiro domingo de novembro.
A norte da ilha encontram-se praias de sonho e ao sul destacam os restos da cidade baixa em Kanoni, o Mosteiro de Blachermes, o Palácio de Aquilão em Gastouri e, também, maravilhosas praias.
Paxi e Antipaxi
Estas duas ilhas parecem o negativo e o positivo de uma mesma fotografia. Paxi é algo maior e está repleta de vilas de pescadores com tabernas onde beber bom vinho e comer melhor peixe e formosas praias. Antipaxi conta com um serviço de botes que comunica as duas ilhas e seu máximo atrativo são suas solitárias praias.
Lefkas
Em agosto esta ilha celebra o Festival das Artes e Literatura com diferentes mostras culturais que vão desde a leitura de poesia até as funções teatrais passando pelas exposições e as danças folclóricas. O principal monumento da ilha é o Castelo de Santa Maura do século XIV. Não deixe de visitar o Salto de Lefkas, um rochedo de 72 metros, lugar onde se suicidou Safo ao não ser correspondida amorosamente por Faón. Em Karies fazem estupendos bordados e crochê.
Itaca
Esta ilha foi elegida por Homero como a ansiada pátria de Ulisses durante sua Odisséia e embora só seja por esta referencia já vale a pena visitar. Ademais, há que ver Vathy, cidade de casas brancas construída em forma de anfiteatro e em cuja Baia encontra-se a Grota das Ninfas, citada também no poema de Homero.
AS ILHAS DO GOLFO SARÓNICO
Egina
É a ilha preferida pelos atenienses à hora de desfrutar de suas férias. Pode-se visitar o Templo de Afaia, um santuário em excelente estado de conservação. Também são de interesse Paleochora, um antigo refugio de piratas, a animada vila veraneio de Agia marinha e a festa de despedida do verão que celebra-se em Ledinos.
Hydra
Nesta ilha se reúnem artistas de todo o mundo que se costumam alojar na Escola de Belas Artes e a razão é que, segundo se diz, a luz de Hydra é especial. Não há praias de areia fina mas si belas enseadas em onde banhar-se ou praticar o submarinismo. Em todo a ilha se conservam impressionantes mansões de estilo italiano e como curiosidade tenha em conta que não está permitida a circulação de veículos pela ilha a excepção do que recolhe a lixo pertencente a Prefeitura. Em definitiva, um autêntico remanso de paz.
Poros
Seu máximo atrativo é a tranqüilidade, as praias de águas transparentes, os povoados de pescadores sem luxos e o cheiro que desprendem os limoeiros que salpicam a paisagem.
Spetses
Destaca pela sua magnífica flora entre as que sobressaem os bosques de pinares e os campos de adelfas.
AS ILHA ESPORADAS
Skiathos
Centro turístico com excelentes praias e uma animada vida noturna. Conserva um Kastro situado num rochedo e vários mosteiros de interesse como o de Ag Fanourias, o de Ag Dionisos e o de Ag Athenasios. São interessantes também as grotas de Spilia Kaminari e Shotini Spilia.
Skopelos
Destacam duas cidades, Chora, construída com forma de anfiteatro em redor do porto, que conta com 123 igrejas e Lutraki.
Alonisos
Repleta de pinos tem como únicos atrativos os restos pré-históricos de Kolinocastro, a Grota dos Ciclopes e os restos de um barco bizantino em Agios Pedros.
Skiros
Se tiver oportunidade viage a esta ilha durante a celebração do Carnaval. É típica a mascarada na que os homens se disfarçam com peles de animais e os bailes típicos do Quarta feira de Cinzas. As casas são brancas, estão construídas umas encima das outras, e todas contam com amplios terraços. É muito interessante o Museu de Artes Populares, coleção privada com artesanato de todas as ilhas.
AS ILHAS CÍCLADES
As Ilhas Cíclades, situadas no sudeste de Grécia, formam um conjunto de 56 ilhas de diferente tamanho, que sobressaem de uma maneira dispersa no mar Egeu. São as mais freqüentadas, pela sua fama mundial, mas também o lugar promete escondidos rincões onde chega pouca gente. Sua paisagem é uma mistura de pedra e luz, céu e mar, branco e cor. Seu nome lhes vem do círculo imaginário que formam em torno à sagrada ilha de Delos. Em este lugar nasceu a Civilização Cicládica, considerada como uma das mais antigas e importantes do Mediterrâneo, que se deu em redor do 3000 até o 1000 a.C. seus habitantes, animados, ajudam à composição do conjunto tão atrativo que estas ilhas envolvem.
Mikonos
Ativo centro turístico repleto de instalações dedicadas ao ócio como restaurantes, hotéis, bares, tabernas, discotecas, etc. São de interesse a Igreja Parapotianí, o Museu Arqueológico, o Museu de Arte Popular, o mosteiro de São Pantaleão perto de Chora e o mosteiro de Turliani em Ano Mera.
Se trata de uma ilha árida e rochosa, situada a 94 milhas náuticas do Pireus, ao sudeste de Tino e ao norte de Paros e Naxos. Pertence ao conjunto das Ilhas Ciclades e tem uma extensão de 85 quilômetros quadrados. Seus picos mais elevados encontram-se a menos de 350 m De altitude, são o Profeta Elias o Borniotis e o Profeta Elias o Anomeritis. Não há quase árvores e a vegetação é em geral escassa. Embora o subsolo seja rico em minerais como chumbo, prata e barita, não é muito cultivável. Em Mikonos sopra um forte vento mas as praias estão protegidas dos vendavais.
De acordo com o mito, o nome da ilha o tomou de Míkonos, filho de Apolo. Por tanto é a ilha da luz, pois Apolo está relacionado com o luminoso. A lenda diz também que as rochas de granito que emergem de seu solo se formaram das que erigiu o deus Possêidon em contra dos gigantes. Pela sua localização geográfica foi sempre muito importante. Sua história é breve e corre paralela à do resto das Ciclades. Os miconios, desde a antigüidade, deveriam ser navegantes e agricultores, que viviam dispersos na ilha.
O pitoresco porto de Mikonos com suas brancas construções, de portas e janelas de madeira que ressaltam frente ao azul intenso do mar, acolhe às pequenas embarcações e os iates luxuosos em uma harmonia que lhe da um ar diferente a todas as demais ilhas. O espaço interior da cidade está sumamente cuidado, com balcões adornados com grande colorido, as casas se distribuem harmoniosamente através das ruas limpas deste sereno lugar. Tabernas, lojas e igrejas, dão o toque final a esta localidade tão peculiar. As casas medievais do Kastro (Castelo) uma pequena elevação e as igrejas de Paraportianí, considerado patrimônio Nacional, são os maiores monumentos da ilha.
Em Jora pode-se visitar o Museu Arqueológico, onde há alguns achados de túmulos de Rinia, esculturas, vasilhas, e imagens muito interessantes. É preciso visitar o Museu Naval do Egeu. No Museu Folclórico há reunidas coleções de móveis, imagens, esculturas e instrumentos musicais populares. Os arredores estão salpicados de rochas cinza-esverdeado, campos de flores igrejas de um branco deslumbrante e os moinhos de vento característicos.
A aldeia de Ano Mera tem como maior atrativo o mosteiro Panayia Turlianá, com um entalhe de madeira como adorno da igreja onde se guardam valiosos utensílios religiosos, sotanas e bordados. O mais bonito é seu campanário e uma fonte de mármore que acha-se no pátio. São relaxantes suas praias de douradas areias.
Delos
É o berço de Apolo e Artemis, pelo que se lhe considera uma ilha sagrada. É uma ilha inabitada na atual idade, mas recebe numerosos visitantes que se entregam ao estudo de seu passado glorioso em cada passo do caminho como si um halo misterioso dos antigos fantasmas os envolve-se. Valiosos monumentos estendem-se ao longo de toda a zona arqueológica, que transcorre desde o lado ocidental, antiga localização do porto sagrado até o outro extremo. Delos destaca pela sua riqueza arqueológica entre a que sobressai o Santuário de Apolo, que rodeia naves, altares, oferendas e muitas outras construções. Uma das naves recebe o nome da Nave dos Atenienses e é a mais conhecida. Outra interessante construção é o Santuário de Tavron. Más ao norte acha-se Zesavrofilakia e um estreito passagem conhecido como Stoa de Antigonos. Ao oeste encontra-se o santuário menor de Artemis, com o templo jônico da ilha. Más ao norte está a Tumba das duas Virgens. Um caminho franqueado por estátuas de leões que ainda imperam se conhece como o Caminho dos Leões, o Terraço dos Leões e as Casas de Dionisos, do Tridente, dos Delfins e das Máscaras são outros dos monumentos. Não pode-se esquecer o Estádio e o Ginásio. Também na ilha pode-se visitar o Museu, que reúne esculturas das épocas arcaica, clássica, helenística e romana, assim como uma coleção de vasilhas de épocas diversas.
Milos
A paisagem está marcada por um maciço vulcânico que lhe confere um ar especial. Seu subsolo é muito rico em minerais. A fama da ilha se deve sobre tudo à estátua de Afrodite, obra prima encontrada no século XIX, mundialmente conhecida como "La Vênus do Milo" que hoje descansa no Museu do Louvre em paris. Visite o porto principal onde se levanta a Igreja da Trindade em Plaka, que é hoje a capital e um povoado típico com um castelo franco sobre uma colina, que encontra-se custodiando-a. Na cidade pode visitar o Museu Arqueológico onde há uma reprodução da estátua de Afrodite e outros achados de diversas épocas. É interessante assim mesmo o Museu Histórico e Folclórico, onde encontram-se objetos de arte popular, coleções de minerais da ilha, material fotográfico e documentos históricos de grande interesse. Adamas é um porto natural importante no Egeu com suas brancas construções, ruas calçadas com pedras, balcões floreados e cheirosos tamarindos, que evocam os poetas. O teatro de Polonia ou Apolonia acha-se no extremo nordeste da ilha e a poucos quilômetros Filakopí, famoso pelas escavações, que provam a construção de três cidades. Muito perto está a espetacular grota Papafranka, outra de estas está no extremo sul da ilha e chama-se Kléftiko. Não esqueça acercar-se a Tripití que conserva túmulos paleocristãs, as Catacumbas mais famosas e consideradas como um dos achados mais importantes da época cristã e, sobre tudo, não esqueça visitar as preciosas praias.
Naxos
Conta a mitologia que nesta ilha nasceu Dionisos de uma coxa de Zeus. Naxos é a ilha maior das Cíclades. É a mais fértil de todas, repleta de vales que terminam em praias arenosas, rochas que se fundem no mar, montanhas e correntes de água, que dotam à ilha de um paisagem natural muito formoso.
Jora ou Naxos, a cidade principal, está edificada em forma de anfiteatro na ladeira de um monte situado ao noroeste da ilha. Nela podem-se ver o Castelo, o Colégio francês, sede do Museu Arqueológico, que contem algumas peças de valor e o Templo de Apolo. Fora de Jora se deve visitar o Colosso de 10 metros de altitude de Apolonas, a Igreja de Agios Mamas, a mais antiga da ilha, o Monte Ozia e as ruínas da Fortaleza Veneziana de Kato Shangri. Não deixe de adquirir os maravilhosos tecidos de Komiaki e Apiranthos, povoado tradicional e de costumes onde seu Museu Arqueológico é muito interessante.
Ios
Centro turístico com uma animada vida noturna. Conta com praias nudistas. Os amantes da natação se entusiasmarão com as praias magníficas do lugar. A ilha conta com umas quantas Baias encantadoras que embelezam suas costas. Seu terreno é principalmente montanhoso, salpicado de igrejas, oliveiras e vinhedos. Na região de Plakotós, ao norte da ilha, descansam os restos do poeta Homero. A capital da ilha é Jora ou Ios, de impecáveis casinhas brancas, que discorrem entre ruazinhas. Entre os edifícios religiosos destacam a igreja de Ayia Ekaterini, de Prodromos e de Ayíom Anarguiron. Pode-se visitar o Museu Arqueológico e Folclórico. No pico do monte se destaca um castelo medieval e moinhos de vento que a fazem ainda mais formosa. Destacam assim mesmo a torre da época helenística e as ruínas do antigo aqueduto em Ayia Zeodoti. Em Psazi vale a pena dar uma olhada às ruínas de um santuário e em Paliokastro encontra-se um castelo veneziano meio destruído. Na região de Plakotó também há ruínas de uma torre helenística. Pode-se visitar o Museu de Arte Moderna em Kolitsanus.
Paros
É conhecida pelo poema de Arquíloco "Mármore de Paros" onde se cita a suposta data do nascimento de Homero. É um centro turístico moderno, repleto de vinhedos, com uma intensa vida noturna e festivais de verão como o do vinho. Parikía ou Paros, é o porto e capital da ilha, está construída no lugar da antiga cidade. Está habitada desde os tempos mais antigos. Destaca a belíssima Igreja de Panayia Ekatontapilianí, templo das 100 portas, um dos monumentos bizantinos mais importantes de Grécia e relacionada com muitas lendas, e o Castelo Veneziano, meio em ruínas. As casas de Paros cheiram a alfavacas, jasmins e madressilvas. No Museu Arqueológico Nacional de Atenas se expõem esculturas procedentes de lugares diversos da ilha. Natusa é um dos povoados mais formosos de Paros, com casinhas brancas, ruas estreitas e igrejas, junto a praias atrativas, que recebem numerosos visitantes. Uma delas é Kolimbizres, com formações curiosas de rochas na areia. Entre os mosteiros da ilha se destaca o de Zoodoju Piguis Longobardas e o de Jristós Dasu. O maior porto da zona é Márpisa com um castelo veneziano e também algumas bonitas igrejas. E por último senhalar a cerâmica de Lefkes e suas magníficas praias.
Antiparos
Separada de Paros por uma estreita faixa de mar encontra-se esta ilha de natural e autêntica beleza, cujas praias de douradas areias atraem aos que as visitam. A capital é Kastroo Antiparos construída em redor do antigo núcleo do castelo medieval. A ilha tem como máximo atrativo a gruta de 5.600 metros de superfície situada a 350 metros de altitude. Famosa pelas suas estalactites, está situada no Monte Ayíos Ioannis e em sua entrada encontra-se a Igreja de Ayíos Ioannis Spiliotis. Ao redor de Antiparos há grande quantidade de pequenas ilhotas onde habitam coelhos e palomas selvagens. Em Despotikó se encontraram as ruínas de túmulos da época cicládica, e em Saliango as de uma aldeia de época neolítica.
Tira ou Santorini
Durante sua história tem sofrido violentos movimentos telúricos que lhe deram um aspecto parecido ao de Pompeya. A paisagem da parte ocidental da ilha é impressionante com formações rochosas enormes submersas na água e coroadas por casinhas brancas. As costas dependendo das zonas, são de pedriscos de areia. Sua capital Firá, à que pode-se aceder desde o porto Skala a pé em burro ou teleférico, tem um Museu com uma boa coleção de objetos pré-históricos, uma grande coleção de vasilhas entre as que se citam as famosas de Terra, esculturas e retratos de época helenística e romana. São formosas suas ruas estreitas labirínticas, os arcos e o bairro Franco. Também vale a pena visitar o Mosteiro do Profeta Elias onde o 20 de julho celebra-se uma festa popular com baile, música e onde é típico comer purê de ervilhas com cebola. Pode-se aceder em bote as pequenas ilhas negras que surgiram do vulcão. A Antiga Tera, tem um grande interesse arqueológico, nela alternam as construções de diversas épocas, mercados, termas, túmulos de época arcaica e clássica, teatros, templos, a casa de Ptolomeo o Benfeitor e restos dos primeiros cristãos entre outros. Nas rochas encontram-se algumas vezes inscrições referentes ao deus Apolo, nomes de homens e adolecentes. O vulcão destruiu em 1500 uma cidade minoica descoberta em Akrotiri. Era uma pré-histórica Pompeya enterrada baixo a larva do vulcão, nas casas se recuperaram frescos impressionantes, utensílios e objetos de grande valor arqueológico. Outra localidade de grande beleza é Ia com suas casinhas pequeninas, nas que se alternam os brancos e azuis, casas neoclássicas com pátios e ruas estreitas ladrilhadas. Toda a ilha goza de praias, umas de areia e outras de prediscos, segundo a zona.
Syros
É o coração das Cíclades, uma das ilhas mais povoadas e além o centro comercial e cultural da província. Se tem comprovado que estava habitada na Idade da Pedra. Sua paisagem é muito variado, alternam as montanhas com as planícies e os campos férteis. As costas estão salpicadas de Baias e dois golfos banham seus extremos, este e oeste. A capital da ilha é Ermúpoli, é além seu porto e a capital de todas as Cíclades. Está edificada em forma de anfiteatro com edifícios neoclássicos, casas senhoriais antigas e casinhas brancas que baixam até o porto. No centro acha-se a Praça Miaulis. Entre os edifícios para visitar está o Teatro Municipal de Apolo, a Prefeitura e as diferentes igrejas. Outros lugares de interesse são o Museu Arqueológico e a Biblioteca Municipal. O bairro dos Marinheiros é também muito atrativo. Ano Siros tem um ar medieval. Está dividida em dois bairros, o católico com a igreja de São Jorge e o mosteiro dos Capuchinhos e o ortodoxo, com a Igreja da Ressurreição. Também são interessantes o Centro de Estudos Históricos, a Prefeitura, com o Arquivo Histórico e o Museu. No noroeste da ilha destacam o Monte Kastrí e Jalandrianí, com restos pré-históricos de grande interesse. A região de Grámmata vale uma visita pelas rochas que contam com gravados romanos e bizantinos. As praias mais acessíveis encontram-se no sul, Galisas é a de maior tamanho. Destacam as localidades costeiras de Posidonía, Bari, Kimata, Ayíos, Nikólaos, Ermúpoli, Ambela, Delfini e Ajladi e as Baias Fínicas, Kini, e Megas Guialós. Syros é, ademais, conhecida pelos seus doces entre os que destaca o lucumi que leva essência de rosas.
Andros
Diz-se que é uma das mais formosas, possui praias selvagens realmente belas e é a segunda em tamanho das Cíclades. Alternam em sua paisagem as planícies com as cadeias montanhosas, desfiladeiros, barrancos, vales repletos de oliveiras, figueiras, laranjeiras, limoeiros, vides, praias arenosas e correntes de água que circulam por toda a ilha. A capital é Jora ou Andros. Os monumentos mais importantes que oferece são o Castelo e em seu interior a Igreja de Panayia Palatiani. Destacam suas casas senhoriais que discorrem entre as estreitas pendentes arcadas, as igrejas, e duas praças muito pitorescas. Pode-se visitar o Museu Arqueológico, o Museu de Arte Moderna e o Museu Naval. O porto principal da ilha é Gavrio, cuja máxima atração é a Torre de Ayios Petros. Em Messariá destaca a Igreja de Taxiarjis Piguí, em Batsi o mosteiro de Zoodoju, em Apikia o mosteiro masculino de Ayios Nikólaos e as fontes de Sárizas. Em Fallika o mosteiro de Panajrando.
Outros centros de interesse são Zagorá e Palleopli, além dos numerosos pontos de praia da ilha, que conta com uma grande infra-estrutura apta para satisfazer ao turismo numeroso da ilha.
OUTRAS ILHAS DA GRÉCIA
São também de interesse dentro das Cíclades, Kimolos pela cor branca de todas suas construções, Sifnos com praias ainda por explorar, Serifos com o mosteiro de Taxiarcas onde se serve excelente vinho, Amorgos com vilas muito formosos, Kithnos com banhos de fontes radioativas, Tinos com uma paisagem salpicada por 800 pombais, Tzia que conta com estupendas enseadas e praias de areias finas, Folegandros onde há que provar o delicioso bolo de melancias e Anafi, ilha na que conta a lenda se refugiaram os Argonautas durante uma tempestade.
Fonte: www.rumbo.com.br
Locais Turísticos da Grécia

Grécia

Capital: Atenas
Idioma: grego
Moeda: euro
Clima: mediterrâneo
Fuso horário (UTC): +2 (+3)

Pontos turísticos

Cíclades

Talvez o grupo de ilhas mais conhecidas que inclui as badaladas Santorini e Mikonos, as históricas Naxos e Tinos, e as paradisíacas Milos e Ios, entre várias outras.

Creta

Essa pequena ilha é conhecida por ter abrigado a primeira civilização européia avançada, por ser local do mitológico Minotauro e seu labirinto, pelo fambuloso Palácio de Knossos, entre muitas outras histórias. Mas também é procurada por suas praias de areias brancas e pela sua beleza natural.

Corfu

Situada no Mar Adriático, possui grande beleza natural. Ao longo da história foi invadida por vários povos, entre eles, os romanos, normandos, venezianos, franceses, turcos, e muitos outros, que deixaram suas influêncioas na arquitetura, gastronomia e no modo de vida bem diferente do resto da Grécia.

Micenas

Esse sítio arqueológico bastante restaurado é muito visitado principalmente pelos turistas fascinados pela Ilíada, que conta a história em que os gregos, mais especificamente, os micenos, travaram uma longa guerra com os troianos. Sua entrada, emoldurada pela Porta dos Leões, dá direto ao túmulo dos reis, às cisternas e ao palácio.
Fonte: www.geomade.com.br
Principais cidades de Creta
Agios Nilólaos, centro turístico, com um canal que une o porto com o Lago Voulismeni que está rodeado de cafés e tabernas muito animadas. Também conta com um interessante Museu Arqueológico.
Canea tem uma interessante parte antiga nos arredores do porto, enquanto que Cnosos, berço da civilização minoica, é um importante centro arqueológico. A lenda nos conta que neste lugar o rei Minos mandou construir o labirinto no que encerrou ao Minotauro. Só Teseu e o engenho de Ariadna conseguiram acabar com o monstro e liberar às donzelas cretenses da horrível morte à que estavam predestinadas. O Palácio, a melhor mostra da arte minoico, é digno de percorrer-se com tranqüilidade. Destacam no exterior os três poços para oferendas, o corredor das procissões, o teatro, o bairro dos servemtes com diferentes oficinas entre os que distingue-se o armazém das grandes ânforas e o passeio real. No interior podem-se visitar a sala do trono, o mégaron do rei com o trono e o símbolo do machado de duplo fio e o mégaron da rainha com um banho anexo.
Festos destacou-se como cidade durante a idade do Bronze. Tem como máximos atrativos as casas helenísticas e o Palácio.
Gortina conta com umas excavações dignas de ser visitadas entre as quais se destacam a Basílica de Agios Titos e o Odeon, baixo cujo pótico estão gravadas as leis de Gortina do século V a.C.
Iraklion é a capital de Creta. A cidade está rodeada pôr muralhas fortificadas levantadas pelos venezianos entre os séculos XIV e XVII. No centro de Iraklion se encontra a Platía El. Venizelou com a fonte Morosine e a Igreja de Agios Markos. A Odós 25 Avgoustou é a rua que une a praça com o porto veneziano. Tem como edifício representativo o mercado veneziano de 1626, o Palácio Dimarhía, antiga armaria e a Igreja de Agios Titos de culto ortodoxo. O porto veneziano está repleto de encanto com o castelo dominando o entorno. Irákliom conta com dois museus de importância, o Museu Histórico no que se percorre a história da ilha e, sobre tudo, o Museu Arqueológico no que se acolhem os restos arqueológicos descobertos na ilha com peças tão importantes como cerâmica do estilo Vassiliki, vasos para libações, cerâmica do estilo Camres, a estatueta da deusa das serpentes, um ryton de cabeça de toro, selos do período neopalacial, o vaso de Katsambá, o único elmo encontrado em Creta, o rhyton dos segadores e o sarcófago de Hagia Tríada, entre outras muitas.
Janiá, a cidade senhorial que goza de um porto importante, está construída na antiga localização de Kidonía. Se destacam o antigo bairro veneziano onde subsistem as fortificações, bastiões, fossas e as ruínas dos muros que rodeiam a cidade, o cais veneziano, as Igrejas de São Francisco, que alberga o Museu Arqueológico Ayios Rokos e Sotiros.
Outros lugares de interesse são Malia com um Palácio e uma Necrópolis e Réthimno com uma preçosa cidade antiga.
AS ILHAS DO DODECANESO
Ilha de Rodas
Rodas é a ilha das rochas. Uma paisagem realmente formosa com instalações preparadas para acolher aos visitantes. A grande riqueza histórica e artística fazem desta ilha um dos pontos paradisíacos de Grécia. É conhecida como a ilha de Helios. Píndaro cita em uma de suas Odas que nasceu do amor de Helios e a ninfa Roda. Na antigüidade se denominada Ezrea, Ofiusa e Telijinis. Foi habitada por primeira vez no Neolítico. Uma etapa importante na história da ilha, que influiu também na sorte do resto das ilhas do Dodecaneso, é a fundação no ano 700 a.C. da Hexápolis doria, junto com Knido, Halicarnaso e Kos. Seu esplendor econômico e cultural continuou até o século III a. C., quando domina o espaço do Egeu. Em 1309 a ilha passa às mãos dos Cavaleiros de São João, então se constrói a imponente cidade medieval e o Castelo com o Palácio dos Grandes Mestres.
A capital da ilha, do mesmo nome, divide-se em duas partes: a cidade amuralhada e a moderna que se construiu a partir de 1912. Esta ilha é famosa também por haver contado com uma das sete maravilhas do mundo, o Colosso de Rodas, a lendária estátua de Helios que foi realizada em bronze por Cares de Lindo no 290 a.C. média 32 metros de altura e um tremor conseguiu destruí-la no ano 223 a.C. aproximadamente.
A cidade amuralhada tem como máximos atrativos o Collachium, bairro da zona setentrional que conta com edifícios como o Palácio do grande Maestre, edifício fortificado do século XIV e a Catedral. Também encontra-se no Collachium, o Museu de Rodas, situado no Hospital dos Cavaleiros. Na parte meridional está a cidade turca com casas otomanas, banhos típicos e várias mesquitas, realmente encantadora. Também é interessante a Castelania com edifícios de diferentes estilos como a Mesquita Kadrevam Dzamí rodeada de casas turcas, o Palácio da Castelania de 1503 e o Palácio do Almirantado do século XV. Não se pode deixar esta parte de Rodas sem percorrer o circuito das muralhas.
A cidade moderna tem como centro o Mandraki, o porto antigo com o cais de São Nicolás e seus moinhos típicos. São centros da cidade a Praça da Liberdade com o mercado novo e a Praça do Reis Jorge II na que se levantam a Normarkhia de Di Fausto, a Dimarkhia de estilo fascista e o Teatro Nacional. Também destaca nesta zona a Mesquita de Murad Reis.
Karpazos
É a segunda ilha do Dodecaneso em extensão e encontra-se entre Rodas e Creta. Seu relevo é montanhoso, com o pico mais alto, Kalí Limni de 1214 metros. Antes estava unida a ilhota Sariá, situada a norte. Em esta ilhota se conservam em Palatia, os restos da antiga cidade de Nísiros. O porto principal e a capital da ilha é Pigadia ou Kárpazos. Em direção sudeste está Menetés com uma história que se remonta a épocas medievais e Arkasa, onde se salvaram os restos de uma basílica cristã do século V-VI. Viajando para o nordeste está Pilés, e depois o povoado de montanha Ozos, com um museu de arte popular, e Volada, muito pitoresca com casas que conservam a decoração interior até nossos dias. O segundo porto da ilha, Diafani, encontra-se mais ao norte. O povoado mais importante da ilha é Olimbos, edificado nas saias de um monte dominando na distância o mar Egeu. Data dos séculos XIV-XV e parece ser que era uma fortaleza, com a idéia de que protege aos habitantes contra os piratas. Na parte mais alta do povoado se destaca uma torre. O mais bonito da localidade é a hharmonia de combinar os edifícios arquitetônicos locais característicos tanto em seu interior como no exterior com a evolução dos tempos. Seus habitantes sabem conservar as tradições, inclusive fazem uso do dialeto local, que contem muitos elementos dorios. Kárpazos possui numerosas praias de grande formosura. Ao sul e ao oeste estão Finiki e Anfiarti, ao sudeste Makríyialos. Mais ao norte, na costa oeste, encontra-se Ayia Irini e na costa leste Ayios Nikólaos.
Kos
É a terceira ilha do Dodecaneso em tamanho. É o berço do pai da medicina, Hipócrates. Embora em geral o território é plano, os montes Díkeos e Símbatros interrompem de pronto. Seu entorno natural é muito belo, fértil e de grande verdor. Numerosos cursos de água correm pela seu solo e as praias são formosas. A ilha goza de um clima extraordinário. Kos tem-se convertido na atualidade num centro cosmopolita, que oferece além de natureza, antigüidades muito interessantes. Esteve habitada desde a pré-história, conheceu momentos de prosperidade e momentos difíceis. A capital da ilha, Kos de nome, está edificada num espaço verde de grande beleza. Tem como atrativos a Praça do Plátano, o Castelo dos Cavaleiros, as escavações do bairro do porto, o Museu Arqueológico e a Casa Romana. As palmeiras adornam as ruas traçadas cuidadosamente. Kos é o centro da vida da ilha, onde estão os hotéis, restaurantes e centros de diversão.
A 4 quilômetros de distância da capital está Asclepion, em meio de uma região coberta de plantações que da ao mar. A ilha está repleta de vilas belíssimas, umas com vistas ao mar, outras entre campos,. Entre elas se destaca Asfendiú no monte Díkeos, com casinhas brancas e pátios transbordantes de flores e igrejas bizantinas, Tingaki, cidade costeira que da à ilhota Psérimo, enquanto que num verdíssimo campo encontra-se Pilí com as ruínas de um castelo bizantino dentro do que se conserva a igreja da Hipapandí. Andimajia, está edificada em uma meseta, nela está o aeroporto da ilha, seu porto Mastijari é o segundo porto da ilha. Próxima dali num castelo veneziano se conservam duas igrejas bizantinas. Marmari é uma pitoresca vila pesqueira. Kardámena é um centro turístico e de férias moderno, embora conserva uma igreja bizantina e restos de um teatro helenístico. No extremo sudoeste da ilha encontra-se Kamari com seu porto encantador. As ruínas de Astipálea, antiga capital da ilha, estão em Patalia. Na grota Aspri Petra se descobriu achados da época neolítica. Há todo um percurso turístico que estende-se desde a praia de Lambis até Ayios Fokásh e Zermes.
Simi
Esta ilha, muito pequena, está situada ao noroeste de Rodas, está coberta de pinos e árvores frutíferas. A cidade principal, Simi, tem aspecto italiano e seu máximo atrativo é o mosteiro de São Miguel Panormitis. As melhores praias estão em Yalos.
Kalymnos
É conhecida pela principal atividade que realizam seus habitantes, a coleta de esponjas. No momento de partida dos coletores, celebra-se uma animada festa que melhora no dia que voltam, o 27 de julho. Não deixe de visitar a grota de Cefala.
Patmos
Esta ilha esta formada por três pequenas ilhas unidos por istmos de recente construção. Destacam o mosteiro de Agios Ioanis Theologos, o Tesouro com estupendos ícones bizantinos e o mosteiro do Apocalipses.
Kastellorizo
Situada frente a de Turquia, Kastellorizo foi evacuada durante a Segunda Guerra Mundial e seus povoadores não voltaram até 1948. Destacam o Museu de Artesanato e a Gruta Azul de Parasta.
Khasos
Tem como máximo atrativo a cidade de Fri pela decoração de suas casas de pedra e a Gruta de Sellai por suas estalactites de cores.
Nísiros
Conta com três vulcões e duas crateras extintas. Também é interessante o Castelo dos Cavaleiros situado em Mandraki.
AS ILHAS DO NORDESTE DO MAR EGEU
Samos
Muito próxima a Turquia conserva uma grande influência otomana. São muito conhecidos o passeio marítimo e o Museu Arqueológico da principal cidade, Samos, o mais sobressalente de toda a ilha é o vinho doce da terra produzido no mosteiro de Karlovasi.
Chíos
Esta ilha é o berço de Homero. Sua capital, Chíos, está impregnada de diferentes culturas, bizantina, genovesa e anatolia enquanto que Vronados destaca por suas continuas referencias mitológicas e seus moinhos de vento. São interessantes também os mosteiros de Agios Minas e Nea Moni e as reconstruções de casas medievais levada a cabo em Mesta.
Mithima
É famosa, sobre tudo, por suas praias embora também podem-se visitar vilas repletas de encanto como Petras e um castelo genoves.
Lesbos
A terra da poetisa Safo e do poeta Alceo recebe todos os anos o magnífico ambiente cultural que viveu na antigüidade durante o Festival Prosa e Arte que celebra-se no mês de maio. Sua reputação vem dada pela transcendência de seus filósofos, músicos e poetas. A capital de Lesbos é Mitilini onde destacam o Kastro genoves e o Museu Arqueológico. Em Varia pode-se admirar a obra naif de Theofilos. Varos está a 1 quilômetros do aeródromo e para o sul Kalitea e Nea Koutali, aldeias de pescadores de esponjas, Psilu, Agios Dimitros, Livadochori, Kondopuori, Rosopouri. De especial interesse é Poliochni, destruído por um tremor, um dos povoados gregos mais antigos da época de Troya e Micenas. Entre os lugares de maior interesse arqueológico destaca Hefestia, perto de Kondopouli, neste lugar tem-se descoberto uma necrópoles com túmulos da época clássica, romana e bizantina. O material resgatado está no museu de Mirina.
Samotracia
Conhecida mundialmente graças à Vitória de Samotracia que atualmente pode-se admirar no Museu do Louvre em Paris, esta ilha de 184 quilômetros quadrados, tem como máximo atrativo o Santuário dos Grandes Deuses e o Museu.
Thasos
É uma pequena ilha, montanhosa, semeada de amendoeiras, oliveiras e pinos. Ha sido considerada como uma estupenda reserva de riquezas naturais. Herodoto afirmava a existência inclusive de ouro em seu solo, mas disso nada queda hoje. Sua capital Limenas conserva uma Acrópoles, um teatro e várias fortificações. A costa este goza de maravilhosas praias: Chissi Ammoudia até chegar a Chrisi Akti. Se o que deseja é admirar a tradicional arquitetura grega, os povoados do lado oeste Panagia e Potami, oferecem essa possibilidade.
Icaria
Nesta ilha tentou Ícaro seu vôo ao sol e às águas que a rodeiam caíram suas asas derretidas pelo astro rei. É uma ilha particularmente selvagem e rochosa. Pode-se visitar a Acrópolis de Katafigiom e uns excelentes banhos de lodo, próximos a Agios Kiricos. As ruínas do Templo de Artemisa Tauropola, também são interessantes.
AS ILHAS JÓNICAS
Corfú
Esta ilha tem sido a ponte entre Grécia e Itália. Conta com paisagens maravilhosos e praias de sonho. A capital, também Corfú, é uma mistura continua de ruas medievais estreitas, casas venezianas, edifícios de influência inglesa e francesa e igrejas bizantinas. Como principais atrativos encontra-se a Cidadela Veneziana conhecida como o bairro Campiello com a Praça Kremasti como centro da vida, o Museu de Arte Bizantino, a Spianada, a Praça Maior de Corfú que tem inclusive um campo de criket ao norte da mesma, o Palácio Real sede do Museu de Arte Asiático no que pode-se ver uma impressionante coleção de obras de arte chinesas e japonesas, o Museu Arqueológico com o Leão de Menecrates como peça principal e a Igreja de Agios Spyridonos desde onde parte quatro vezes ao ano a famosa procissão de São Spyridonos, no Sábado Santo, Domingo de Ramos, 11 de agosto e o primeiro domingo de novembro.
A norte da ilha encontram-se praias de sonho e ao sul destacam os restos da cidade baixa em Kanoni, o Mosteiro de Blachermes, o Palácio de Aquilão em Gastouri e, também, maravilhosas praias.
Paxi e Antipaxi
Estas duas ilhas parecem o negativo e o positivo de uma mesma fotografia. Paxi é algo maior e está repleta de vilas de pescadores com tabernas onde beber bom vinho e comer melhor peixe e formosas praias. Antipaxi conta com um serviço de botes que comunica as duas ilhas e seu máximo atrativo são suas solitárias praias.
Lefkas
Em agosto esta ilha celebra o Festival das Artes e Literatura com diferentes mostras culturais que vão desde a leitura de poesia até as funções teatrais passando pelas exposições e as danças folclóricas. O principal monumento da ilha é o Castelo de Santa Maura do século XIV. Não deixe de visitar o Salto de Lefkas, um rochedo de 72 metros, lugar onde se suicidou Safo ao não ser correspondida amorosamente por Faón. Em Karies fazem estupendos bordados e crochê.
Itaca
Esta ilha foi elegida por Homero como a ansiada pátria de Ulisses durante sua Odisséia e embora só seja por esta referencia já vale a pena visitar. Ademais, há que ver Vathy, cidade de casas brancas construída em forma de anfiteatro e em cuja Baia encontra-se a Grota das Ninfas, citada também no poema de Homero.
AS ILHAS DO GOLFO SARÓNICO
Egina
É a ilha preferida pelos atenienses à hora de desfrutar de suas férias. Pode-se visitar o Templo de Afaia, um santuário em excelente estado de conservação. Também são de interesse Paleochora, um antigo refugio de piratas, a animada vila veraneio de Agia marinha e a festa de despedida do verão que celebra-se em Ledinos.
Hydra
Nesta ilha se reúnem artistas de todo o mundo que se costumam alojar na Escola de Belas Artes e a razão é que, segundo se diz, a luz de Hydra é especial. Não há praias de areia fina mas si belas enseadas em onde banhar-se ou praticar o submarinismo. Em todo a ilha se conservam impressionantes mansões de estilo italiano e como curiosidade tenha em conta que não está permitida a circulação de veículos pela ilha a excepção do que recolhe a lixo pertencente a Prefeitura. Em definitiva, um autêntico remanso de paz.
Poros
Seu máximo atrativo é a tranqüilidade, as praias de águas transparentes, os povoados de pescadores sem luxos e o cheiro que desprendem os limoeiros que salpicam a paisagem.
Spetses
Destaca pela sua magnífica flora entre as que sobressaem os bosques de pinares e os campos de adelfas.
AS ILHA ESPORADAS
Skiathos
Centro turístico com excelentes praias e uma animada vida noturna. Conserva um Kastro situado num rochedo e vários mosteiros de interesse como o de Ag Fanourias, o de Ag Dionisos e o de Ag Athenasios. São interessantes também as grotas de Spilia Kaminari e Shotini Spilia.
Skopelos
Destacam duas cidades, Chora, construída com forma de anfiteatro em redor do porto, que conta com 123 igrejas e Lutraki.
Alonisos
Repleta de pinos tem como únicos atrativos os restos pré-históricos de Kolinocastro, a Grota dos Ciclopes e os restos de um barco bizantino em Agios Pedros.
Skiros
Se tiver oportunidade viage a esta ilha durante a celebração do Carnaval. É típica a mascarada na que os homens se disfarçam com peles de animais e os bailes típicos do Quarta feira de Cinzas. As casas são brancas, estão construídas umas encima das outras, e todas contam com amplios terraços. É muito interessante o Museu de Artes Populares, coleção privada com artesanato de todas as ilhas.
AS ILHAS CÍCLADES
As Ilhas Cíclades, situadas no sudeste de Grécia, formam um conjunto de 56 ilhas de diferente tamanho, que sobressaem de uma maneira dispersa no mar Egeu. São as mais freqüentadas, pela sua fama mundial, mas também o lugar promete escondidos rincões onde chega pouca gente. Sua paisagem é uma mistura de pedra e luz, céu e mar, branco e cor. Seu nome lhes vem do círculo imaginário que formam em torno à sagrada ilha de Delos. Em este lugar nasceu a Civilização Cicládica, considerada como uma das mais antigas e importantes do Mediterrâneo, que se deu em redor do 3000 até o 1000 a.C. seus habitantes, animados, ajudam à composição do conjunto tão atrativo que estas ilhas envolvem.
Mikonos
Ativo centro turístico repleto de instalações dedicadas ao ócio como restaurantes, hotéis, bares, tabernas, discotecas, etc. São de interesse a Igreja Parapotianí, o Museu Arqueológico, o Museu de Arte Popular, o mosteiro de São Pantaleão perto de Chora e o mosteiro de Turliani em Ano Mera.
Se trata de uma ilha árida e rochosa, situada a 94 milhas náuticas do Pireus, ao sudeste de Tino e ao norte de Paros e Naxos. Pertence ao conjunto das Ilhas Ciclades e tem uma extensão de 85 quilômetros quadrados. Seus picos mais elevados encontram-se a menos de 350 m De altitude, são o Profeta Elias o Borniotis e o Profeta Elias o Anomeritis. Não há quase árvores e a vegetação é em geral escassa. Embora o subsolo seja rico em minerais como chumbo, prata e barita, não é muito cultivável. Em Mikonos sopra um forte vento mas as praias estão protegidas dos vendavais.
De acordo com o mito, o nome da ilha o tomou de Míkonos, filho de Apolo. Por tanto é a ilha da luz, pois Apolo está relacionado com o luminoso. A lenda diz também que as rochas de granito que emergem de seu solo se formaram das que erigiu o deus Possêidon em contra dos gigantes. Pela sua localização geográfica foi sempre muito importante. Sua história é breve e corre paralela à do resto das Ciclades. Os miconios, desde a antigüidade, deveriam ser navegantes e agricultores, que viviam dispersos na ilha.
O pitoresco porto de Mikonos com suas brancas construções, de portas e janelas de madeira que ressaltam frente ao azul intenso do mar, acolhe às pequenas embarcações e os iates luxuosos em uma harmonia que lhe da um ar diferente a todas as demais ilhas. O espaço interior da cidade está sumamente cuidado, com balcões adornados com grande colorido, as casas se distribuem harmoniosamente através das ruas limpas deste sereno lugar. Tabernas, lojas e igrejas, dão o toque final a esta localidade tão peculiar. As casas medievais do Kastro (Castelo) uma pequena elevação e as igrejas de Paraportianí, considerado patrimônio Nacional, são os maiores monumentos da ilha.
Em Jora pode-se visitar o Museu Arqueológico, onde há alguns achados de túmulos de Rinia, esculturas, vasilhas, e imagens muito interessantes. É preciso visitar o Museu Naval do Egeu. No Museu Folclórico há reunidas coleções de móveis, imagens, esculturas e instrumentos musicais populares. Os arredores estão salpicados de rochas cinza-esverdeado, campos de flores igrejas de um branco deslumbrante e os moinhos de vento característicos.
A aldeia de Ano Mera tem como maior atrativo o mosteiro Panayia Turlianá, com um entalhe de madeira como adorno da igreja onde se guardam valiosos utensílios religiosos, sotanas e bordados. O mais bonito é seu campanário e uma fonte de mármore que acha-se no pátio. São relaxantes suas praias de douradas areias.
Delos
É o berço de Apolo e Artemis, pelo que se lhe considera uma ilha sagrada. É uma ilha inabitada na atual idade, mas recebe numerosos visitantes que se entregam ao estudo de seu passado glorioso em cada passo do caminho como si um halo misterioso dos antigos fantasmas os envolve-se. Valiosos monumentos estendem-se ao longo de toda a zona arqueológica, que transcorre desde o lado ocidental, antiga localização do porto sagrado até o outro extremo. Delos destaca pela sua riqueza arqueológica entre a que sobressai o Santuário de Apolo, que rodeia naves, altares, oferendas e muitas outras construções. Uma das naves recebe o nome da Nave dos Atenienses e é a mais conhecida. Outra interessante construção é o Santuário de Tavron. Más ao norte acha-se Zesavrofilakia e um estreito passagem conhecido como Stoa de Antigonos. Ao oeste encontra-se o santuário menor de Artemis, com o templo jônico da ilha. Más ao norte está a Tumba das duas Virgens. Um caminho franqueado por estátuas de leões que ainda imperam se conhece como o Caminho dos Leões, o Terraço dos Leões e as Casas de Dionisos, do Tridente, dos Delfins e das Máscaras são outros dos monumentos. Não pode-se esquecer o Estádio e o Ginásio. Também na ilha pode-se visitar o Museu, que reúne esculturas das épocas arcaica, clássica, helenística e romana, assim como uma coleção de vasilhas de épocas diversas.
Milos
A paisagem está marcada por um maciço vulcânico que lhe confere um ar especial. Seu subsolo é muito rico em minerais. A fama da ilha se deve sobre tudo à estátua de Afrodite, obra prima encontrada no século XIX, mundialmente conhecida como "La Vênus do Milo" que hoje descansa no Museu do Louvre em paris. Visite o porto principal onde se levanta a Igreja da Trindade em Plaka, que é hoje a capital e um povoado típico com um castelo franco sobre uma colina, que encontra-se custodiando-a. Na cidade pode visitar o Museu Arqueológico onde há uma reprodução da estátua de Afrodite e outros achados de diversas épocas. É interessante assim mesmo o Museu Histórico e Folclórico, onde encontram-se objetos de arte popular, coleções de minerais da ilha, material fotográfico e documentos históricos de grande interesse. Adamas é um porto natural importante no Egeu com suas brancas construções, ruas calçadas com pedras, balcões floreados e cheirosos tamarindos, que evocam os poetas. O teatro de Polonia ou Apolonia acha-se no extremo nordeste da ilha e a poucos quilômetros Filakopí, famoso pelas escavações, que provam a construção de três cidades. Muito perto está a espetacular grota Papafranka, outra de estas está no extremo sul da ilha e chama-se Kléftiko. Não esqueça acercar-se a Tripití que conserva túmulos paleocristãs, as Catacumbas mais famosas e consideradas como um dos achados mais importantes da época cristã e, sobre tudo, não esqueça visitar as preciosas praias.
Naxos
Conta a mitologia que nesta ilha nasceu Dionisos de uma coxa de Zeus. Naxos é a ilha maior das Cíclades. É a mais fértil de todas, repleta de vales que terminam em praias arenosas, rochas que se fundem no mar, montanhas e correntes de água, que dotam à ilha de um paisagem natural muito formoso.
Jora ou Naxos, a cidade principal, está edificada em forma de anfiteatro na ladeira de um monte situado ao noroeste da ilha. Nela podem-se ver o Castelo, o Colégio francês, sede do Museu Arqueológico, que contem algumas peças de valor e o Templo de Apolo. Fora de Jora se deve visitar o Colosso de 10 metros de altitude de Apolonas, a Igreja de Agios Mamas, a mais antiga da ilha, o Monte Ozia e as ruínas da Fortaleza Veneziana de Kato Shangri. Não deixe de adquirir os maravilhosos tecidos de Komiaki e Apiranthos, povoado tradicional e de costumes onde seu Museu Arqueológico é muito interessante.
Ios
Centro turístico com uma animada vida noturna. Conta com praias nudistas. Os amantes da natação se entusiasmarão com as praias magníficas do lugar. A ilha conta com umas quantas Baias encantadoras que embelezam suas costas. Seu terreno é principalmente montanhoso, salpicado de igrejas, oliveiras e vinhedos. Na região de Plakotós, ao norte da ilha, descansam os restos do poeta Homero. A capital da ilha é Jora ou Ios, de impecáveis casinhas brancas, que discorrem entre ruazinhas. Entre os edifícios religiosos destacam a igreja de Ayia Ekaterini, de Prodromos e de Ayíom Anarguiron. Pode-se visitar o Museu Arqueológico e Folclórico. No pico do monte se destaca um castelo medieval e moinhos de vento que a fazem ainda mais formosa. Destacam assim mesmo a torre da época helenística e as ruínas do antigo aqueduto em Ayia Zeodoti. Em Psazi vale a pena dar uma olhada às ruínas de um santuário e em Paliokastro encontra-se um castelo veneziano meio destruído. Na região de Plakotó também há ruínas de uma torre helenística. Pode-se visitar o Museu de Arte Moderna em Kolitsanus.
Paros
É conhecida pelo poema de Arquíloco "Mármore de Paros" onde se cita a suposta data do nascimento de Homero. É um centro turístico moderno, repleto de vinhedos, com uma intensa vida noturna e festivais de verão como o do vinho. Parikía ou Paros, é o porto e capital da ilha, está construída no lugar da antiga cidade. Está habitada desde os tempos mais antigos. Destaca a belíssima Igreja de Panayia Ekatontapilianí, templo das 100 portas, um dos monumentos bizantinos mais importantes de Grécia e relacionada com muitas lendas, e o Castelo Veneziano, meio em ruínas. As casas de Paros cheiram a alfavacas, jasmins e madressilvas. No Museu Arqueológico Nacional de Atenas se expõem esculturas procedentes de lugares diversos da ilha. Natusa é um dos povoados mais formosos de Paros, com casinhas brancas, ruas estreitas e igrejas, junto a praias atrativas, que recebem numerosos visitantes. Uma delas é Kolimbizres, com formações curiosas de rochas na areia. Entre os mosteiros da ilha se destaca o de Zoodoju Piguis Longobardas e o de Jristós Dasu. O maior porto da zona é Márpisa com um castelo veneziano e também algumas bonitas igrejas. E por último senhalar a cerâmica de Lefkes e suas magníficas praias.
Antiparos
Separada de Paros por uma estreita faixa de mar encontra-se esta ilha de natural e autêntica beleza, cujas praias de douradas areias atraem aos que as visitam. A capital é Kastroo Antiparos construída em redor do antigo núcleo do castelo medieval. A ilha tem como máximo atrativo a gruta de 5.600 metros de superfície situada a 350 metros de altitude. Famosa pelas suas estalactites, está situada no Monte Ayíos Ioannis e em sua entrada encontra-se a Igreja de Ayíos Ioannis Spiliotis. Ao redor de Antiparos há grande quantidade de pequenas ilhotas onde habitam coelhos e palomas selvagens. Em Despotikó se encontraram as ruínas de túmulos da época cicládica, e em Saliango as de uma aldeia de época neolítica.
Tira ou Santorini
Durante sua história tem sofrido violentos movimentos telúricos que lhe deram um aspecto parecido ao de Pompeya. A paisagem da parte ocidental da ilha é impressionante com formações rochosas enormes submersas na água e coroadas por casinhas brancas. As costas dependendo das zonas, são de pedriscos de areia. Sua capital Firá, à que pode-se aceder desde o porto Skala a pé em burro ou teleférico, tem um Museu com uma boa coleção de objetos pré-históricos, uma grande coleção de vasilhas entre as que se citam as famosas de Terra, esculturas e retratos de época helenística e romana. São formosas suas ruas estreitas labirínticas, os arcos e o bairro Franco. Também vale a pena visitar o Mosteiro do Profeta Elias onde o 20 de julho celebra-se uma festa popular com baile, música e onde é típico comer purê de ervilhas com cebola. Pode-se aceder em bote as pequenas ilhas negras que surgiram do vulcão. A Antiga Tera, tem um grande interesse arqueológico, nela alternam as construções de diversas épocas, mercados, termas, túmulos de época arcaica e clássica, teatros, templos, a casa de Ptolomeo o Benfeitor e restos dos primeiros cristãos entre outros. Nas rochas encontram-se algumas vezes inscrições referentes ao deus Apolo, nomes de homens e adolecentes. O vulcão destruiu em 1500 uma cidade minoica descoberta em Akrotiri. Era uma pré-histórica Pompeya enterrada baixo a larva do vulcão, nas casas se recuperaram frescos impressionantes, utensílios e objetos de grande valor arqueológico. Outra localidade de grande beleza é Ia com suas casinhas pequeninas, nas que se alternam os brancos e azuis, casas neoclássicas com pátios e ruas estreitas ladrilhadas. Toda a ilha goza de praias, umas de areia e outras de prediscos, segundo a zona.
Syros
É o coração das Cíclades, uma das ilhas mais povoadas e além o centro comercial e cultural da província. Se tem comprovado que estava habitada na Idade da Pedra. Sua paisagem é muito variado, alternam as montanhas com as planícies e os campos férteis. As costas estão salpicadas de Baias e dois golfos banham seus extremos, este e oeste. A capital da ilha é Ermúpoli, é além seu porto e a capital de todas as Cíclades. Está edificada em forma de anfiteatro com edifícios neoclássicos, casas senhoriais antigas e casinhas brancas que baixam até o porto. No centro acha-se a Praça Miaulis. Entre os edifícios para visitar está o Teatro Municipal de Apolo, a Prefeitura e as diferentes igrejas. Outros lugares de interesse são o Museu Arqueológico e a Biblioteca Municipal. O bairro dos Marinheiros é também muito atrativo. Ano Siros tem um ar medieval. Está dividida em dois bairros, o católico com a igreja de São Jorge e o mosteiro dos Capuchinhos e o ortodoxo, com a Igreja da Ressurreição. Também são interessantes o Centro de Estudos Históricos, a Prefeitura, com o Arquivo Histórico e o Museu. No noroeste da ilha destacam o Monte Kastrí e Jalandrianí, com restos pré-históricos de grande interesse. A região de Grámmata vale uma visita pelas rochas que contam com gravados romanos e bizantinos. As praias mais acessíveis encontram-se no sul, Galisas é a de maior tamanho. Destacam as localidades costeiras de Posidonía, Bari, Kimata, Ayíos, Nikólaos, Ermúpoli, Ambela, Delfini e Ajladi e as Baias Fínicas, Kini, e Megas Guialós. Syros é, ademais, conhecida pelos seus doces entre os que destaca o lucumi que leva essência de rosas.
Andros
Diz-se que é uma das mais formosas, possui praias selvagens realmente belas e é a segunda em tamanho das Cíclades. Alternam em sua paisagem as planícies com as cadeias montanhosas, desfiladeiros, barrancos, vales repletos de oliveiras, figueiras, laranjeiras, limoeiros, vides, praias arenosas e correntes de água que circulam por toda a ilha. A capital é Jora ou Andros. Os monumentos mais importantes que oferece são o Castelo e em seu interior a Igreja de Panayia Palatiani. Destacam suas casas senhoriais que discorrem entre as estreitas pendentes arcadas, as igrejas, e duas praças muito pitorescas. Pode-se visitar o Museu Arqueológico, o Museu de Arte Moderna e o Museu Naval. O porto principal da ilha é Gavrio, cuja máxima atração é a Torre de Ayios Petros. Em Messariá destaca a Igreja de Taxiarjis Piguí, em Batsi o mosteiro de Zoodoju, em Apikia o mosteiro masculino de Ayios Nikólaos e as fontes de Sárizas. Em Fallika o mosteiro de Panajrando.
Outros centros de interesse são Zagorá e Palleopli, além dos numerosos pontos de praia da ilha, que conta com uma grande infra-estrutura apta para satisfazer ao turismo numeroso da ilha.
OUTRAS ILHAS DA GRÉCIA
São também de interesse dentro das Cíclades, Kimolos pela cor branca de todas suas construções, Sifnos com praias ainda por explorar, Serifos com o mosteiro de Taxiarcas onde se serve excelente vinho, Amorgos com vilas muito formosos, Kithnos com banhos de fontes radioativas, Tinos com uma paisagem salpicada por 800 pombais, Tzia que conta com estupendas enseadas e praias de areias finas, Folegandros onde há que provar o delicioso bolo de melancias e Anafi, ilha na que conta a lenda se refugiaram os Argonautas durante uma tempestade.
Fonte: www.rumbo.com.br
Locais Turísticos da Grécia

Grécia

Capital: Atenas
Idioma: grego
Moeda: euro
Clima: mediterrâneo
Fuso horário (UTC): +2 (+3)

Pontos turísticos

Cíclades

Talvez o grupo de ilhas mais conhecidas que inclui as badaladas Santorini e Mikonos, as históricas Naxos e Tinos, e as paradisíacas Milos e Ios, entre várias outras.

Creta

Essa pequena ilha é conhecida por ter abrigado a primeira civilização européia avançada, por ser local do mitológico Minotauro e seu labirinto, pelo fambuloso Palácio de Knossos, entre muitas outras histórias. Mas também é procurada por suas praias de areias brancas e pela sua beleza natural.

Corfu

Situada no Mar Adriático, possui grande beleza natural. Ao longo da história foi invadida por vários povos, entre eles, os romanos, normandos, venezianos, franceses, turcos, e muitos outros, que deixaram suas influêncioas na arquitetura, gastronomia e no modo de vida bem diferente do resto da Grécia.

Micenas

Esse sítio arqueológico bastante restaurado é muito visitado principalmente pelos turistas fascinados pela Ilíada, que conta a história em que os gregos, mais especificamente, os micenos, travaram uma longa guerra com os troianos. Sua entrada, emoldurada pela Porta dos Leões, dá direto ao túmulo dos reis, às cisternas e ao palácio.
Fonte: www.geomade.com.br

Tesalia-Epiro

Tesalia, o país dos centauros e a morada dos deuses, segundo a Mitologia, encontra-se situada em uma planície rodeada de montanhas, entre Macedonia, Epiro, Sterá e o mar Egeu.
Nesta região, cheia de bosques, gargantas e povoados encantadores estão os Meteoros, mosteiros que encontram-se no alto de rochas inacessíveis. Este centro da Cristandade recebe numerosos visitantes que se acercam aos 24 mosteiros bizantinos de mais de 600 anos. São especialmente interessantes o Mosteiro de Agios Nikólaos Anapafsas construído em 1388, o Mosteiro Varlaam de 1518, o Mégalo Meteoro que contem a Torre dos Vrizones com um antigo elevador e um tesouro com uma mitra dourada, relicários, ícones, vestiduras e pergaminhos litúrgicos como máximos atrativos e o Mosteiro de Agios Stéfanos com frescos do século XV.
LARISA
A pequena cidade de Larisa, a capital de Tesalia, se ressalta por seu Museu Arqueológico situado em uma antiga mesquita turca. É de destacar seu minarete. num pequeno pátio se recolhem lápides funerárias paleo-cristianas. A sua direita, na única sala, se exibem lápides funerárias helenísticas e do Baixo Império Romano do século III a.C. Ao século IV d.C. A mão esquerda há uns interessantes fragmentos escultóricos romanos e paleo-cristianos; nas vitrines se expõem objetos paleolíticos e neolíticos. Também encontrará no Museu cerâmica neolítica.
Do Museu começa a avenida principal da cidade, a Odós Venizelou, até chegar a ponte sobre o rio Peneo. Poderá admirar na cidade as ruínas de um templo clássico, sobre as que encontra-se situado um castelo bizantino. Mansões antigas decoradas com flores em pátios e jardins, destacam em seus campos e entre montes de uma beleza singular se situam pitorescos povoados, preciosas igrejas e mananciais de poderes curativos.
Seguindo a rota para o sul encontra-se um lugar de grande interesse histórico, Farsalia, o lugar em que César venceu a Pompeyo, forçando-lhe a fugir a Egito.
A beira de um rio, situa-se a moderna cidade de Karditsa, que destaca pela sua perfeita urbanização. Na cidade há três praças principais e um formoso parque, o Pafsilipo. Podem-se visitar três museus: o Museu cristão, dedicado a arte religiosa, e outros dois que exibem arte popular. Os montes que a rodeiam estão salpicados de pitorescos povoados, entre os quais destacam-se Masenikolas, Bezoula, Nehori e Kastania. Também é interessante uma visita ao lugar de veraneio de Neraida. Vale a pena acercar-se ao lago artificial que encontra-se a 800 metros sobre o nível do mar em N. Plastira. Também poderá admirar as montanhas Agrafa.
Em Megdova foram criados quatro Parques, toda a região é um espaço admirável para ver. Nos arredores, Filia sobressai pelo seu santuário e o túmulo micénico. Em toda a região podem-se apreciar antigos monumentos bizantinos. Outros pontos atrativos para o visitante são Smokovo e Kaïtsa.
A pitoresca vila de Trikala, encontra-se situada sobre o monte de St. Nicolás, a beira do rio Litheos, que a divide em duas por meio de um antigo aqueduto. Pode-se visitar um castelo bizantino e perto deste um templo, construído em tempos bizantinos sobre as ruínas helenístas que havia. Toda a zona expeli um aroma bizantino, com seus pequenos povoados, protegidos por igrejas tais como Agios Demetrios e Agii Anargyri. Pequenos caminhos levam a povoados tradicionais e velhos mosteiros como o de Vytouma num precioso lugar perto de Peristera.
Seguindo a viagem chegamos à pequena cidade de Kalambaka, situada aos pés de grises formações rochosas e por onde fluem tranqüilas as águas do Pinios. Um dos maiores atrativos da cidade é a Catedral, construída sobre uma pequena colina. No interior se conservam curiosos frescos e pinturas. Destaca sobre tudo também seu púlpito de mármore. Se distingue assim mesmo pela Mitropli do século XI, muito interessante. A Capela de Todos os Santos, com seus frescos do século XVIII, e São João Precursor, feita com materiais de um antigo templo e com inscrições em seus muros, também valem uma visita.
Mais além, o Golfo Pegasítico acolhe a Pilio (O Pelião), cheia de verdes montes repletos de vegetação e correntes cristalinas que descendem por suas ladeiras. Entre as árvores sobressaem as casas dos tradicionais povoados que a rodeiam. Na região podem-se encontrar duas mil classes de plantas medicinais.
VOLOS
No mesmo Golfo Pagasítico encontra-se Volos, capital e centro econômico da província. É uma cidade com um pouco de tudo, é ativa e intima ao mesmo tempo. Tem o tamanho perfeito para ser uma grande metrópole porque não é muito grande. O melhor são os passeios que podem-se dar ao longo do cais do porto, muito pitoresco, por certo. A cidade tem sido assolada por numerosos tremores mas hoje em dia apresenta um aspecto de cidade moderna invejável. Uma das coisas que podem-se fazer em Volos é visitar seu Museu Arqueológico, ao sul da cidade. O mais interessante é sua coleção de lápides funerárias de mármore, de forma retangular, muitas das quais apresentam pintadas na sua frente cenas da vida do defunto. No Átrio estão expostas o túmulo e o baú de uma menina de seis anos, que viveu no século IV a.C. O Museu dispõe de seis salas nas quais podem-se admirar, mais lápides funerárias, ídolos de bronze, objetos pré-históricos, cerâmicas, estátuas de diferentes épocas, jóias de ouro procedentes dos túmulos e reconstruções de túmulos. Os arredores de Volos estão semeados de recordações antigos, que se descobrem entre a verde vegetação.
OUTROS LOCAIS TURISTÍCOS DO PELION
O Pelión oferece numerosas rotas interessantes que encantarão ao viajante. Saindo de Volos, para o noroeste se descobre Anacasia, com seus plátanos e seus arroios. Bem vale uma visita embora somente seja para admirar a casa decorada pelo pintor naif Teófilo. Seguindo a rota aparece a pitoresco vila de Ano Volos e a vizinha Ali Meria, que guarda também pinturas de Teófilo. Se quiser provar a comida local, nada melhor que deter-se em Stagiates e degustar além do vinho, assim como aproveitar de suas águas digestivas. Desviando-se um pouco da rota encontra-se a vila de Caticori a 450 metros de altitude, escondido entre uma espessa vegetação. Também a grande altitude está Portaria, a 600 metros, onde pode-se visitar a igreja da Panagia Portarea, do século XIII e a de São Nicolau, do século passado.
Diz-se que um dos povoados mais belos de Pelión é Macrinitsa, edificado sobre uma ladeira em forma de anfiteatro, desde onde se observam as melhores vistas do Golfo Pagasético. O mais formoso do lugar são as casinhas de pescadores e a Igreja de São João.
Seguindo pelas altas montanhas Cania, com uma estação de esqui. Descendendo desta vez, chega-se a Zagora, o maior povoado do Pelión. Conta com uma importante biblioteca e várias igrejas para visitar. Nas cercanias está o Balneário de Corefto, suas águas cristalinas e suas praias são de uma beleza admirável. Sobre a costa do Egeu encontra-se Pouri e ao noroeste de esta estende-se a região costeira de Palea Mintzela, com belos rochedos cheios de grutas. Macriraji encontra-se mais para o sul, nela pode-se descansar, pois goza de um agradável clima e é muito tranqüila. Sua vizinha Anhelio está separada dela por um morro. Continuando em direção sul para o interior encontra-se Kissos, um dos povoados mais altos da costa deste lado do Pelião. Goza de uma exuberante vegetação. Más perto da costa está a estação balnearia de Agios Loanis, onde o azul do mar mistura-se belamente com o verde da montanha.
De novo adentrando-nos no interior, encontra-se Mouressi, repleta de bosques de castanhos e de verdor. Não deve perder-se uma visita à igreja da Adoração da Virgem. Desde ali se descende às praias de Damouhari. Atravessando uma região onde abundam os bosques chega-se a Tsangarada, uma das estações estivais mais belas de Grécia. A infra-estrutura hoteleira é abundante, e chamam a atenção suas bananeiras. Uma estrada conduz a Milopotanos, o porto de Tsangarada, onde ademais pode-se aproveitar da praia. Não muito longe estende-se a praia de Fakistra.
Desde Volos mas tomando a rota do Golfo, em direção ao sudoeste do Pelião, aparece em primeiro lugar Agria, um lugar marítimo, situado em uma fértil região de oliveiras e árvores frutíferas. Além de dispor de uma grande infra-estrutura hoteleira, conta com uma longa praia. Desde ali, uma rota secundaria, que se adentra no interior, conduz a Drakia, num espaço de um verde estupendo regado por numerosos cursos de água. Suas encantadoras ruas estreitas e suas casinhas tradicionais constituem seu máximo atrativo. Retomando a rota perto da costa se descobre Kato Lehonia e Ano Lehonia, com seu pequeno porto Pratanidia, famoso por seu peixe fresco. Seguindo o caminho traçado chega-se à estação balnearia de Kato Gatzea. Más ao sul, Kala Nera oferece uma grande praia de areias finas rodeada de árvores frutíferas.
Uma rota secundaria conduz a Milies, um dos lugares mais encantadoras do Pelião. Conta com uma boa infra-estrutura para o alojamento, e ademais pode-se visitar a Biblioteca e o Museu Local. A 3 quilômetros acha-se Viritsa, onde poderá alojar-se em uma das mansões do século XVIII que estão sendo restauradas e admirar a arquitetura da localidade, que é seu maior orgulho. Para desfrutar de uma linda praia deve-se tomar de novo a rota costeira e deter-se em Afisos. Retomando a estrada principal, depois de passar por Afetes, chega-se a Argalasti, repleto de oliveiras e de terras férteis. Uma vez ali pode-se fazer um percurso pela região. Corto, uma aldeia costeira com calas e praias; Milina, um agradável balneário e com uma ilhota, que pode-se visitar, frente a suas costas; Alatas, com o mosteiro de Agion Saranta; Lafcos, uma vila de montanha; e Promori, rodeado de oliveiras, são alguns dos lugares mais interessantes que encontram-se viajando para o sul. Já no extremo sul do Pelión está a aldeia de pescadores Platania, e para finalizar a viaje, a localidade de Trikeri, o povoado mais meridional do Pelião. Uma comuna de pescadores estende-se por toda a zona num ambiente tradicional que encantará ao viajante. Pode-se visitar a ilhota chamado Palio Trikeri.

Epiro
Uma das regiões mais montanhosas de Grécia é Epiro. Está situada a beira do mar Jônico e do Golfo de Anvrakikós, e limita com Stereá, Macedônia e o vizinho país de Albânia. Sobre o território de Epiro estende-se a cordilheira do Pindo com bosques e espessa vegetação, que albergam numerosas aves. Na região pode-se desfrutar da praia e da montanha, dos rios e do mar. Resulta muito interessante á diferença histórica que existe entre Epiro e o resto de Grécia. Epiro começou a formar parte do Estado grego em 1913, uns oitenta anos depois que o resto do território. A população era uma amalgama de etnias, idiomas, religiões e costumes: gregos, turcos, albaneses e macedonios, e cada grupo com suas minorias cristãs ou turcas, assim como os povos nômadas, os sarakatsánidos, os válacos e os kutsoválacos.
IOANINA
Uma das principais cidades de Epiro é Ioánina. O mais atrativo da localidade são suas estreitas ruazinhas e edifícios antigos, junto com sua beleza natural. Trata-se de um grande centro cultural e da educação Helênica, além de ser um lugar de encontro de comerciantes. Também foi a morada de Alí Pachá, que estabeleceu um reino independente no Epiro, após romper com o Sultão. Deixou numerosos monumentos interessantes como as mesquitas e os muros da cidadela, embora também incendiou outros que havia. O percurso pela cidade pode começar na Praça Maior, onde podem-se admirar numerosos edifícios públicos e militares. É um dos lugares de mais atividade da cidade, onde se reúnem estudantes, famílias e amigos nas terraços dos seus cafés. Na parte norte da praça encontra-se o Museu Arqueológico, que reúne objetos locais desde o Paleolítico até hoje. Outro lugar para visitar é a Fortaleza, e não muito longe as muralhas e as mesquitas de Aslan Pachá, atualmente sede do Museu Municipal, que guarda coleções de jóias e trajes típicos de Epiro, e a de Fetiye, frente à qual está o túmulo de Alí Pachá. O promontório onde aparecem todos esses edifícios recebe o nome de Dionisiou Skilosófou, que significa Dionisio o cão Sofista, um famoso indivíduo da história local que viveu no século XVII. Desde a cidade pode-se tomar uma pequena barca que conduz através de um passeio à ilhota do Lago Pambiotis. E por último podem-se visitar dois mosteiros: o Mosteiro de Ayos Nikólaos, onde estão pintados formosos afrescos e o Mosteiro de Pantaleimon.
OUTROS DE EPIRO
A estrada que conduz para o leste leva a Mesovo, antes de chegar pode-se um deter em Pérama, que possui uma fantástica gruta. O Pindos central se atravessa pelo Passo Maldito ou Passo de Katara. Uma vez em Mesovo, poderá admirar a arquitetura popular, a artesanato dos locais e suas tradicionais habitantes. Também pode-se passar a vista à Mansão Tositsa, com bonitos tapetes de parede, tapetes e objetos de madeira talhada.
Se tomamos a direção norte, chegamos ao distrito de Zagorahoria, 46 vilas de admirável beleza estendem-se em meio de um acolhedor paisagem de montanha. Mansões senhoriais antigas, pequenas igrejas, pontes e encantadoras aldeias sobressaem entre a variada vegetação. Um itinerário pela Zagorahoria nos leva à cidade de Vitsa, onde encontra-se uma das igrejas mais antigas da região, São Nikólaos. Monodendri, oferece a Basílica de São Athanasios, e nas cercanias pode-se visitar o Mosteiro de São Praskevi e a Garganta de Vikos. Outra rota leva aos povoados de Kipi e Negades, não muito longe está o semi-deserto Vradeto. Desde Beloi de pode contemplar toda a garganta de Vikos. Fora das rotas turísticas está Tspelovo e outras encantadoras vilas mais lejanas.
A 602 metros de altitude está a pequena cidade de Kónitsa, com a garganta que forma o rio Aoos. Um centro regional com grande presença militar. Seguindo o rio encontra-se o Parque Nacional de Moni Stomiou, com densos bosques e um assombroso desfiladeiro sobre a garganta. Um pouco mais arriba estão Sirako e Kalarites, dos dois povoados tradicionais melhor conservados. Para o sul encontra-se Kalpaki.
Seguindo uma rota que conduz ao sul desde Ioanina se descobre Dodona, uma das principais atrações arqueológicas de Epiro. Nela estava o segundo oráculo da Grécia Antiga. Ficam algumas ruínas dos antigos templos e edifícios, além de um anfiteatro do século III, magnificamente restaurado, no que cabem 18.000 espectadores.
Outra das cidades que encontram-se nesta rota é Arta, a segunda cidade de Epiro em tamanho, conhecida pela sua ponte e os monumentos bizantinos que se conservam em tuda sua área.
Na entrada do Golfo Anvrakikós encontra-se Préveza, com um bonito porto, perto dali estão Nikópolis, Kasopi e Mesopótamos. Outra paragem interessante é Parga, famosa pela sua beleza e suas terras férteis. Más ao norte, na costa, encontra-se Igumenitsa, um dos portos maiores de Grécia, e nas cercanias se podem visitar as vilas da Morgana e Lia.

Macedonia, Tracia, Provincias: Imazia, Piezia, Kozani-Grevena y Kastroria

MACEDONIA
Macedônia é a parte continental de Grécia que estende-se mais ao norte. É a região geográfica maior do país. Possui férteis planícies, comarcas ricas em minerais, montes, bosques, lagos, cascatas, vales repletos de vegetação, espécies de animais em extinção, bonitas praias e encantadoras aldeias de pescadores. Tem como principal cidade Salonica, a segunda de toda Grécia e o segundo porto em importância do país.
SALONICA
Este lugar foi fundado no ano 315 a.C. pelo general macedonio Casandro com o nome de sua mulher, Tesalonica que era a irmã de Alexandre Magno. Na atualidade muitos de seus bairros apresentam um aspecto moderno pois foram reconstruídos após o incêndio que assolou a cidade em 1917. Conserva numerosos monumentos romanos e bizantinos. É uma cidade de grande vitalidade. Ruas com tráfico, parques, praças. Ruas comerciais muito freqüentadas, espetaculares vitrines nas suas lojas e com grande movimento mercantil. Edificações antigas, neoclássicas e bizantinas, centros de diversão, tabernas, bares, teatros, cinemas, cafés, e para finalizar sua exposição anual dedicada à tecnologia.
Salonica divide-se em cidade baixa, e alta e os bairros meridionais. Na parte baixa encontra-se a Platia Aristotelous, praça aberta ao mar rodeada de pórticos, repleta de cafés e terraços. Também é um lugar de reunião o Passeio Marítimo. Como principais monumentos destacam o Agios Georgios, edifício do século IV, com forma de girassol de três corpos que passou de ser mausoléu a igreja e em cujo interior podem-se ver uns impressionantes mosaicos do século IV, a Agia Sofía, igreja de grande tamanho rodeada de jardins também com formosos mosaicos, a Panagia Ahiropíitos, basílica paleocristã do século V, o Bey Haman, banho turco de 1444, a Hamza Bey Dazmí, mesquita de 1468, o Bezesten, edifício turco em redor do que se despega o mercado e o Ágora romana.
Na parte alta destacam a Agios Dimitrios, basílica com formosos mosaicos e uma cripta do século V, a Dódeka Apóstoli construída entre os anos 1310 e 1314, as muralhas rodeadas de imponentes fortificações como o Heptapirgion, a Igreja de Agia Ekaterini de finais do XIII e o mosteiro de Vlatadon desde cujos jardins se obtém uma fantástica vista da cidade.
Nos bairros meridionais destacam a Torre Branca sede de um Museu Bizantino e o Museu Arqueológico que conta com peças principais como os túmulos reais de Vergina do século IV a.C.
PROVINCIA DE KILKIS
Kilkís encontra-se na estrada que conduz ao norte. É a capital da província homônima. Está edificada ao pé da colina Ai-Yorguis, em cujo pico se eleva a igreja pós-bizantina de Ayios Georgios, do século XIX. Também no pico encontram-se o Anfiteatro Heroon, o Museu da Guerra e um pavilhão turístico.
Desde Kilkís pode-se explorar toda a província. A 44 quilômetros encontra-se Guménisa, com estreitas ruazinhas e edificações antigas, a localidade estende-se ao pé do Paiko. Não muito longe está o pitoresco povoado de Evropos, onde pode-se admirar a localização arqueológica da antiga Evropos. O Kuros Arcaico, que está exposto no Museu Arqueológico, é um dos achados mais interessantes da zona. As ruínas do castelo bizantino de Palió Ginekókastro, valem também uma visita.
A norte da província encontra-se o Lago Doirani, de grande beleza. A suas beira estendem-se simpáticas vilas, tabernas que oferecem peixes, e areias para repousar do banho em suas águas. A 4 quilômetros dali encontra-se o idílico lugar de Jilia Dendra. O Monte Paiko, que encontra-se viajando pela província para o noroeste, oferece um entorno natural muito agradável, com suas vilas, que sobressaem entre a maravilhosa vegetação, entre elas vale a pena fazer uma parada em Griva, Kastanerí e Livadia. Outros lugares interessantes são: o povoado de Skra e Koljida, com seus restos de túmulos do século IV e um povoado paleocristão do século VI.
KASANDRA, SIZONÍA E O MONTE ATHOS
A sul de Salonica localiza-se Jalkidiki, três penínsulas que formam um conjunto: Kasandra, Sizonia e o Monte Athos.
Poliyiros, é a capital da província, e está edificada em forma de anfiteatro ao pé do monte Jolomondas. O mais atrativo da capital são seus pitorescos bairros e o Museu Arqueológico que guarda vasos e esculturas muito interessantes.
Kasandra
Kasandra, é a mais ocidental das três penínsulas. Em toda a zona pode-se desfrutar de praias arenosas, bosques de pinos e aldeias encantadoras para visitar. Uma das mais bonitas é Petrálona, em cujas redondezas existe uma gruta, que não se pode deixar de visitar porque nela foi encontrado o esqueleto do homem mais antigo da Europa, que viveu há mais de 700.000 anos. Em este lugar se utilizava o fogo faz mais de um milhão de anos, sendo esses os vestígios mais antigos encontrados até agora na Terra. O Museu Antropológico situado ao lado da grota mostra estes achados. Outros povoados para visitar na província são: Nea Mudaniá, Dionisíu e Zografu, com casinhas baixas de pedra, de curiosos telhados com chaminés. Para percorrer praias e povoados pesqueiros, alguns de eles: Nea Potídea, Nea Fókea, com uma torre bizantina a beira do mar, Afito e Kalizea, com os restos do santuário de Zeus Amón.
Sizonía
Sizonía, está repleta de praias de areias finas, é o lugar ideal para relaxar-se, com seu entorno cheio de verdor, e deter-se em suas pequenas aldeias de pescadores. Uma das localidades a visitar é Olinthos, onde além das ruínas da antiga cidade poderá relaxar-se, si continua um pouco além na praia de Gérakini. Os povoados de Ormilia e Vatopédi, oferecem como atrativo a arquitetura de suas casas, enquanto que as melhores praias encontram-se em Métamorfosis e Nikitas. Outros lugares de bonitas praias refrescadas pelos pinos que as rodeiam são: Agios Nicolaos, Pirgadikia, Sarti e Néos Marmaras. Ao outro lado da península estão Vourvourou, Ormos Panagias e Sarti, cheia de beleza serena. Más ao interior encontra-se Sikia e sobre um promontório Taroni, onde podem-se ver vestígios de antigas fortificações e ruínas de basílicas paleo cristãs.
Monte Athos
O Monte Athos, república teocrática conhecida por ser refugio de mais de 200 comunidades de ermitãos e 20 mosteiros bizantinos de interesse. A principal cidade é Dafni à que unicamente pode-se aceder com uma permissão especial e cujo acesso está totalmente proibido para as mulheres. Outros lugares de interesse são: Kariés, capital do Atos. Nela poderá visitar a igreja mais antiga, o Protaton, do século X. Ao norte da península está Uranúpoli e mais longe Tripití.
OUTROS DE MACEDONIA
A leste de Salonica estendem-se as províncias de Serres, bonita e atrativa, na que distingue-se a Acrópolis e algumas muralhas e igrejas bizantinas; Drama, edificada em meio de plantações de tabaco; e Kavala, cuja capital é uma moderna cidade comercial. Nela poderá visitar as muralhas, o castelo bizantino, o aqueduto e algumas interessantes construções turcas. Tanto sua parte velha como a moderna e o porto valem grande admiração. Toda a costa de Kavala está repleta de praias. Frente a suas costas sobressai entre as águas a ilha de Tasos. Segundo a Mitologia é a ilha das sereias. Tasos é a mais setentrional das ilhas gregas. Pertencente a Macedonia, a ilha se caracteriza por suas ruínas antigas como a Porta de Zeus, a Acrópolis e o Museu. Menção especial valem suas praias de águas transparentes. Na ilha há um teatro que oferece continuas representações de dramas clássicos durante o verão. O mais atrativo da ilha são suas praias, o verdor das paisagens e as antigüidades. A capital da ilha é Limenas ou Tasos, onde podem-se ver as muralhas que rodeiam toda a cidade antiga; a Acrópoles; o Ágora; o Teatro; o Templo de Apolo Pitio e o Monumento corégico, entre outras coisas.
A oeste de Salonica estende-se a Macedônia Central com as províncias de Imazía, Pieria e Pela. A capital de Pela é Edesa. Está edificada ao pé do Vermio, rodeada de vegetação inmensa e cascatas. Em uma de suas cascatas há uma gruta onde está localizada a igreja da Análipsi. Próxima de Edesa está a vila de Agras, no que há um lago enorme cheio de patos selvagens e cisnes. Localidades muito produtivas são Adridea com seus pimentos vermelhos e Skidra, com sua fruta. Arnisa estende-se a beira do lago Vegorítida e Yianitsá, é a cidade maior da província. Próxima dela estão os povoados de Palia e Nea Pela, entre os que encontram-se as ruínas da antiga Pela.

Provincias

PROVINCIA DE IMAZIA
A Província de Imazía, com Veria como capital, na que destacam igrejas bizantinas muito peculiares, está cheia de coisas interessantes. Povoados neolíticos, túmulos reais com pinturas ao afresco, urnas, coroas e diademas de ouro, cascatas, rios, montes altos, povoados verdíssimos e campos intermináveis. Uma das localidades mais interessantes pelos achados nela descobertos é Vergina, cujo maior monumento são as túmulos reais. Se tem descoberto que Vergina pode ser Egués, a primeira capital do reino macedonico, a julgar pelos restos da Acrópoles. Outro lugar, digno de menção na província, é o povoado de Kastaniés, onde a neve por vezes a mantém incomunicável. Ali poderá admirar o mosteiro da Panayia Sumelá. Em Kato Vermio acha-se a estação de esqui de Seli. Nausa é conhecida pela sua Carnaval, seu vinho, suas frutas e suas cascatas, enquanto que Lefkadia oferece a possibilidade de admirar seus túmulos macedonicos e os restos de edifícios helenísticos. Outros restos importantes do Neolítico encontram-se em Nea Nikomidia.
PROVINCIA DE PIERIA
A Província de Piería, tem a Katerini como capital, custodiada pelo Castelo de Pratamonas, que se assoma ao Egeu. Possui belas e extensas praias, Litójoro, umbral do Olimpo, a morada dos deuses, e Dion, santuário panmacedonico consagrado ao culto de Zeus. A 23 quilômetros de Katerini encontra-se Leptokaría, que recebe numerosos turistas por suas belas praias.
Outros lugares de veraneio são Mazoni, Nea Agazúpoli, que oferece bom peixe, Ayios Pandeleímonas, com seu castelo veneziano, Platamonas, com suas praias de areia e seus plátanos e Makríyialos, onde se conservam as ruínas da antiga Pidna.
PROVINCIAS DE KOZANI, GREVENA E KASTORIA
Em Macedônia ocidental encontram-se as províncias de Kozani, Grevená, Kastória e Flórina. A capital de Kozani, leva o mesmo nome que a província. Nela sobressaem várias igrejas, mansões senhoriais do século XIX e sua máxima atração, a Biblioteca Municipal Kuvendarios.
Nos arredores encontra-se o mosteiro da Análipsis, onde as freiras fazem bordados, tapetes e tecidos. A cidade da industria de peles é, em cambio Siátista, que conheceu com o couro grandes épocas no século XVIII. Entre a verde vegetação sobressai a vila de Velvendós, plátanos, álamos, pessegueiros e avelãs florescem perto do rio Aliákmonas. Na província destacam além numerosos povoados tradicionais muito pitorescos como Pendálofos, Katafigui, Vlasti e Tsotili. A cidade que controla o passo para Tesalia é Servia. E por último em Perdikas se encontraram os restos de um elefante despedaçado pelos caçadores mais antigos da Europa, que viveram neste lugar faz três milhões de anos.
Grevená, oferece natureza selvagem, montes e bosques. A capital leva o mesmo nome que a província, é ativa e oferece numerosos eventos como teatro, concertos, apresentação de grupos folclóricos, etc.
A vila de Zakas, que encontra-se nos arredores da capital, está situado a 900 m de altitude. As grotas do monte Orliakas, valem uma visita. Sobre uma roca encontra-se o povoado de Spíleo e um pouco mais longe, Paliuriá oferece uns mosteiros bizantinos para visitar, Panyia Evangelistria e Osios Nikanor. Como paisagens formosos destacam também as localidades de Perivoli e Samarina.
A província de Kastoriá, com capital homônima construída em forma de anfiteatro e que possui um atrativo lago, encanta a todo aquele que a visita. Na cidade há numerosas igrejas bizantinas e pos-bizantinas. vale a pena visitar o Museu de Arte Popular. Nas cercanias encontra-se a formosa vila de Argos Orestikó, famosa pela sua artesanato em peles e tecidos. E por último a província de Flórina, com capital do mesmo nome estendida sobre uma ladeira de uma colina onde florescem castanhos. Os montes da província acolhem em suas ladeiras a numerosas vilas pitorescas. Entre elas se destaca Amíndeo, Ayios Pandeleímonas e Pisoderi, perto da estação de esqui de Vigla. Uma das máximas atrações da província são os lagos Mikrí e Megali Prespa, sobre o nível do mar a 850 metros de altitude.
Tracia
A região de Tracia, um dos lugares mais tradicionais e virgens de Grécia, é conhecida pelo seu encanto graças a essa combinação cultural tão rica e original na que se mesclam ingredientes do místico oriente com a cultura típica da Europa ocidental. Situada no extremo nordeste do país faz fronteira ao norte com Bulgária, ao leste com Turquia e já, ao oeste, com a monumental Macedonia. Mirando para o sul as terras destas latitudes estão banhadas pelo mar que da nome a esta localidade, o mar de Tracia.
Impressionantes montanhas e extensas planícies adornam uma paisagem única repleta de interessantes jóias da história e a cultura do velho continente. Recorrer Tracia pode dar ao visitante a impressão de viajar no tempo e adentrar-se nas culturas romana, helenística ou bizantina. Incluso é fácil remontar-se ao período Neolítico fazendo as paragens correspondentes nos pontos de achado de estas antigüidades.
Uma das razões que fazem de Tracia um paraíso culturalmente delicioso é que, á diferença de outras regiões, não tem sido invadida pelo turismo o qual tem deixado quase intactas a maior parte de suas estruturas tanto desde o ponto de vista arquitetônico como desde a perspectiva social. Suas gentes são totalmente nativas e pelas suas ruas se respira o sabor típico de uma terra que se sente orgulhosa de mostrar a beleza de seus rincões. Entre rochas e planícies, Tracia é ao longo do ano, espectadora de impressionantes chuvas e grandes nevadas pela sua característica condição climática que vai do clima mediterrâneo ao continental.
Centro de atenção dos ecologistas, Tracia está limitada ao norte pela cadeia montanhosa dos Ródope. Ao sul desta formação estendem-se imensas e verdes planícies que dão passo a férteis vales sulcados por rios, lagos e uma espessa e verde vegetação.
Passeando pelos bosques de Tracia não é difícil encontrar árvores de mais de duzentos anos carregados de tradição e recordações. Só o fato de mirar-lhes e tocar-lhes pode transportar ao visitante a um passado entre guerras, colunas e intrigas palacianas.
Importantes extensões planas como Xanzi e Komotini e acolhedores vales como o do Ebro-Evros, lagos e ecosistema aquáticos famosos, dos mais importantes da Europa regam umas terras iluminadas por uma impressionante claridade presente dos deuses.
Más de 300 espécies de aves protegidas convivem na região com as 200.000 espécies aquáticas selvagens dignas de ver. Sem dúvida alguma Tracia é o lugar idôneo para os amantes da natureza e os defensores acerrados da conservação da beleza natural.
Entre antigos e pitorescas paragens encontra-se localizada a cidade de Xanzi, capital da província de Xanzi à que se pode aceder desde Kavala. Entre pinos e colinas, ao norte, um dos mais belos lugares dignos de ser visitados é o Castelo Bizantino desde onde se divisa grande parte da arquitetura da cidade. Construída sobre o localização da antiga Xanzias, a atual cidade é conhecida pelos seus mosteiros cuja tranqüilidade e hharmonia atraíram sem dúvida ao visitante convertendo a visita em uma jornada de paz e reflexão.
Seguindo o percurso é necessário fazer escala na cidade de Porto Lagos, ideal por suas vistas ao mar na que podem-se degustar típicos pratos de peixe fresco.
Outras localidades próximas são Avdira, Mesimvria e Maronia cidades que durante a época antiga foram centro de intercâmbios comerciais e ponto de encontro de viajantes.
Já na província de Rodopi, mais ao nordeste está encravada Komotiní. Trata-se de uma magnífica e original cidade rodeada de fortalezas. Durante a estadia nesta pitoresca cidade pode-se fazer um importante repasso histórico pois suas construções foram construídas desde os primeiros anos do Cristianismo até a época bizantina. Para rematar a jornada o mais interessante seria visitar o Museu de Komotiní, no que se expõem uma importante coleção de antigüidades procedentes de todos os lugares arqueológicos de Tracia.
Ao longo da visita a Tracia não podiam faltar esses paraísos de areia que dão nome a algumas das praias da comarca. É o caso de Alexandrúpoli, um nome exótico para a capital da província de Evros. Famosa pela sua interessante igreja pertencente à cultura de bizancio Zeótokos Kosmosotiras é sem dúvida Feres, lugar eleito para admirar a arquitetura e originalidade de sua construção.
Conhecida pela sua sericultura e por suas formosas e delicadas sedas e encravada ao longo da fronteira heleno-turca se divisa Suflí. Na mesma zona, mais ao norte se recomenda fazer uma parada em Didimótijo uma famosa cidade bizantina vizinha de Orestiada com o mesmo nome da conhecida obra de Esquilo, um dos autores gregos mais famosos, cidade convertida atualmente num moderno lugar no que poderá encontrar todo tipo de serviços e distrações.
SAMOTRACIA
Frente ao Golfo de Saros sobressai entre as águas do Egeu a ilha de Samotracia. Trata-se de um território montanhoso, onde se eleva o Monte Saron, e Fengari seu pico mais alta, 1.600 m de altitude. Em suas costas sobressaem quatro cabos: Akrotiri, Malazria, Anguistro e Kipos. Samotracia foi famosa na antigüidade pelos Mistérios Cabirios, que tinham lugar no santuário dos Grandes Deuses. As ruínas do santuário se conservam em Paleópoli, além da estátua da Vitória de Samotracia. A capital da ilha é Samotracia. Em seus arredores se destacam pequenos e pitorescas vilas, rodeados de belezas naturais, bosques, praias virgens e riachos compõe esta fascinante paisagem.
As ilhas gregas têm fama mundial por serem lugares nos que se une a beleza extraordinária e indescritível de suas paisagens a um passado histórico de grande riqueza.
CRETA
Creta é a maior ilha grega com uma superfície de 8.305 quilômetros quadrados. Tem forma alargada e mede 257 quilômetros de comprimento e entre 61 e 12 quilômetros de largura. Em Creta, cruzamento das rotas de navegação mediterrânea, nasceu a primeira civilização banhada pelo Mediterrâneo, a minoica. Montanhas de grande altitude se lançam no centro da ilha. Alternam as mesetas com os férteis vales, a paisagem é cambiante e a vegetação abundante com numerosas árvores frutíferas. Destacam em meio de tão singular paisagem as capelas abandonadas, mosteiros, povoados tradicionais, costas rochosas, praias, bem de pedra ou areia e os castelos entre outras maravilhas. Também sua flora e fauna são muito variadas. Bosques de castanhos, encinas ou ciprestes combinam com as palmeiras e cedros. Aparecem também ervas medicinais e as plantas aromáticas.
Um pouco de história
Entre 2800 e 1100 a.C., Creta foi o centro da brilhante Civilização Minoica, a mais antiga da Europa. Graças a sua poderosa frota, os cretenses dominaram o Mediterrâneo Oriental e acumularam grandes riquezas. Em 1400 a.C. produziu-se uma grande catástrofe, invasão ou terremoto. A continuação a ilha passou a domínio dorio. Em 67 a.C. entrou a formar parte do Império Romano em qualidade de província, e depois de uma agitada história, que a fez passar sucessivamente pelo domínio árabes, bizantinos e dos venezianos, foi tomada pelos turcos em 1669. No século XIX, uma sublevação lhe levou à autonomia. Em 1913 foi anexionada a Grécia. Sua conquista pelas tropas aerotransportadas alemãs em 1941 foi a primeira invasão aérea da história. Depois de um desembarque britânico em 1944, as tropas de ocupação alemãs capitularam em 1945. Toda esta agitação tem feito de Creta um lugar de uma riqueza histórica e cultural muito peculiar. A época micénica foi tal vez a de maior esplendor. Em etapas sucessivas se erguem palácios e cidades, os pintores e ceramistas levam a arte ao cúmulo do refinamento. Embora a erupção do vulcão de Santorini interrompe esta expansão, a navegação e o comércio permitem o contato com outros povos e que a vida continue. As seguintes invasões deixam esse legado heterogêneo tão fascinante que esta pequena, grande ilha possui.
Hoje Creta continua desenvolvendo-se e vive intensamente. Suas águas mornas, que banham imensas praias bordeadas de tamarindos, fazem dela ademais o paraíso desejado para umas férias. Na atualidade conta com excelentes costas, um interior de grande beleza e todas as infra-estruturas necessárias para passar umas férias de sonho, sem esquecer seus restos arqueológicos de grande importância.
As cidades antigas se escondem misteriosamente após as muralhas, entre elas discorrem ruas labirínticas estreitas e vielas nos quais se sobressaem igrejas e praças. As ruínas de antigos palácios vêem a confirmar esse passado evocador de tempos gloriosos. Cidades-Porto, cosmopolitas, pitorescas, belas e tranqüilas encontram-se nesta magnífica ilha.

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